O impacto financeiro provocado pela gripe em empresas que oferecem planos de saúde a funcionários no país deverá ser de R$ 14 bilhões neste ano, segundo a Advance Medical, de serviços médicos.
O valor é 16,6% maior que o registrado em 2017.
O levantamento leva em conta as entradas em PS (pronto-socorro) e os procedimentos médicos feitos por pacientes com a doença.
A infecção pelo vírus Influenza chega a responder por cerca de 30% da demanda nos PSs entre maio e setembro, diz a empresa.
O acesso ao atendimento de urgência e emergência corresponde em média a 15% dos custos dos planos, de acordo com o estudo.
“A maior parte desse gasto é desperdício porque 80% dos pacientes com gripe não precisariam de atendimento hospitalar”, afirma o diretor-geral, Caio Soares.
A epidemia em funcionários que não estão bem orientados sobre quando devem procurar atendimento aumenta em 5% a sinistralidade e influencia na alta dos planos, diz ele.
Autor: Maria Cristina Frias
Referência: Folha de São Paulo
Fonte: Capitólio Consulting
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