por Equipe 4Health | jan 9, 2019 | Notícias de mercado
Um estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) divulgado este ano em um jornal científico reforçou a ligação entre o consumo de álcool e o suicídio. Foram analisados 1,7 mil casos na cidade de São Paulo entre 2011 e 2015 a partir de exames toxicológicos e mais de 30% das vítimas apresentavam diferentes concentrações de teor alcoólico no sangue.
Entre os homens essa porcentagem chegou a 34,7%. A maior parte dos analisados 49% corresponde a adultos jovens, com idade entre 25 e 44 anos. Dentro dessa faixa etária mais de 61% apresentavam álcool no sangue.
Desde 2012 a taxa de suicídio em brasileiros de 15 a 29 anos subiu quase 10% de acordo com a edição de 2010 do Mapa da Violência, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda causa mundial de mortes entre pessoas dessa faixa etária – mais de 90% estão ligados a distúrbios mentais.
Segundo o psiquiatra Teng Chei Tung, coordenador dos Serviços de Pronto-Socorro e Interconsultas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, sob efeito do álcool as pessoas podem apresentar diminuição da capacidade de julgamento, do senso crítico e do autocontrole, assim como tendem a adotar comportamentos agressivos. Esse efeito pode ser ainda maior entre os adolescentes.
“O cérebro do adolescente ainda está em desenvolvimento e os efeitos do álcool são mais nocivos nessa idade, com impacto ainda maior sobre a tomada de decisões e o autocontrole. Estamos falando de uma faixa etária em que o imediatismo é mais evidente e a exposição ao álcool pode ser mais perigosa quando pensamos no risco para o suicídio”, explicou.
De acordo com Tung, é possível desenvolver programas educativos sobre o consumo de drogas e álcool entre os jovens, mas é preciso lembrar que há outros fatores que também merecem atenção como o bullying e transtornos psiquiátricos, como a depressão. “É importante lembrar que um transtorno mental como a depressão pode alterar a percepção que o indivíduo tem da realidade. Por isso, os casos de suicídio não devem ser encarados como expressão do livre-arbítrio.”
Campanha digital
No próximo mês será lançada a campanha digital #SAIADASOMBRA, para contribuir para as atividades educativas da campanha global Setembro Amarelo, que tem como foco o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, celebrado no próximo dia 10. A mensagem será lançada em forma de vídeo nas redes sociais com o objetivo de atingir os mais jovens. A campanha é feita em parceria com o Centro de Valorização à Vida (CVV) e o laboratório Pfizer.
“O objetivo desta vez é focar nos adolescentes e jovens que apresentam sinais de alerta em relação à depressão e à possibilidade de cometer suicídio num prazo próximo ou mediano. Nossa intenção é alertar, trazer informação e levar as pessoas a poder identificar esses sinais e, em seguida, ajudar, seja pessoalmente ou encaminhando para um profissional adequado”, disse o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia.
Segundo ele, as pessoas que têm sinais ou sintomas depressivos têm um sofrimento inerente à doença e à condição clínica pela qual estão passando. “É importante lembrar que as pessoas que têm depressão, de alguma maneira, estão sofrendo e, para algumas delas, a saída para esse sofrimento é o suicídio. Vamos ter isso em mente e reconhecer que há mitos que envolvem a doença”.
Correia ressaltou que é necessário ainda eliminar a ideia de que suicídio é uma consequência natural de uma série de situações na vida da pessoa. “Mais de 90% das pessoas que se suicidaram ou tentaram tem alguma doença envolvida. Não é questão meramente comportamental. Essa é uma das mensagens mais importantes: é uma morte evitável. Essa pessoa que tentou ou cometeu suicídio não precisava ter feito isso se a gente ouvisse, visse e desse atenção”, completou.
O presidente do CVV, Robert Paris, destacou que a entidade criou um serviço via chat com o intuito de atrair jovens. Segundo ele, a adesão desse público foi rápida. “Um dado que nos chamou muito a atenção é que no atendimento em geral cerca de 5% a 10% das pessoas manifestam intenção ou planejamento para o suicídio. Parece pouco, mas se pensarmos que temos 3 milhões de contatos por ano, isso significa um número de pessoas em alto risco e que, felizmente, estão pedindo ajuda de alguma maneira”.
Paris disse ainda que entre aqueles de 15 a 29 anos, a taxa dos que mostram planejamento ou intenção para suicídio é de 50%. “O jovem fala abertamente sobre isso. Ele pede ajuda e demonstra seu desespero. O problema é grave, estamos cada vez mais buscando voluntários para atender em todos os nossos meios de apoio, mas especificamente nesse. E buscamos trazer voluntários mais jovens.
Mudanças bruscas de personalidade, alterações no desempenho escolar ou no trabalho podem ser sinais de que a pessoa sofre de algum transtorno que pode levar ao suicídio. Perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas, isolamento familiar ou social, pessimismo, perda ou ganho inesperado de peso, frequência de comentários autodepreciativos ou sobre morte, ou a doação de pertences que antes o indivíduo valorizava também são sinais que devem ser notados.
Fonte: Anahp
por Equipe 4Health | ago 6, 2018 | Planos de Saúde
– Temos condições especiais negociadas com a nossa seguradora/corretora e ao elegermos uma corretora iremos perder as condições negociadas. Esta afirmação é falsa porque ao se eleger uma corretora as condições deverão ser mantidas e o que foi estabelecido em contrato não poderá ser modificado.
– A corretora atual é muito bem relacionada com a minha operadora/seguradora e se houver mudança iremos perder nas negociações. Esta afirmação também é falsa porque a seguradora ou operadora contratada não poderá favorecer uma corretora em detrimento de outra.
-As condições negociadas serão mantidas. Não é necessário estar atento ao aniversário do contrato, posso mudar de corretora a qualquer momento.Esse é um dos maiores equívocos. Como não existe uma regra oficial amplamente divulgada a maior parte das empresas tomadoras de serviços desconhecem os detalhes que a impedem de nomear um novo corretor a qualquer momento, salvo os casos onde a empresa contratante do serviço tenha oficializado esta condição através de um contrato específico a autorização para transferência de corretagem, fora do prazo, deverá ser submetida a aprovação da corretora atual.
– A corretora atual é parceira e não se importará em autorizar a transferência de corretagem a qualquer momento. Conforme descrevemos no item anterior, a corretora atual poderá não concordar em transferir a corretagem antes ou depois do período indicado para isso que é de trinta dias do aniversário do contrato. Para evitar surpresas é importante assegurar esta opção em contrato.
Fique atento você pode estar perdendo tempo e dinheiro por estar mal assessorado. Entre em contato conosco e vamos sanar suas dúvidas. A 4Health Consultoria é uma das principais empresas no mercado e tem resultados sólidos para comprovar sua excelência no atendimento.
por Equipe 4Health | jul 29, 2018 | Planos de Saúde
Não. Geralmente, por ocasião da precificação do produto, a seguradora ou operadora já inclui no custo um percentual que será destinado ao pagamento da corretora/consultoria. Mesmo quando a empresa contratante opta por uma relação direta com operadora, o valor destinado à corretora acaba por fazer parte do preço, uma vez que esta relação poderá mudar no futuro.
Ou seja, contratar uma corretora é mais vantajoso já que você tem total suporte para as decisões.
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por Equipe 4Health | jul 23, 2018 | Dicas para o RH, Notícias de mercado, Planos de Saúde
De uma forma geral, a corretora de seguros é a empresa que comercializa produtos de seguros e oferece suporte após a venda.
Com o passar do tempo, algumas corretoras de seguros foram sofisticando os seus serviços, a fim de atender os clientes de forma mais personalizada e passaram a se denominar consultoria de benefícios, embora sejam corretoras também, na maior parte dos casos.
(mais…)
por Equipe 4Health | maio 28, 2018 | Notícias de mercado
Dois novos testes baseados em inteligência artificial chegam ao Brasil e evidenciam como a tecnologia torna os diagnósticos precisos e cria tratamentos sob medida.
Eles começam a mudar tudo na saúde. Para citar algumas das transformações: tornam o diagnóstico preciso, ajudam a desenhar tratamentos para cada paciente, a levar o cuidado a regiões distantes e a encontrar remédios eficazes em tempo recorde. Na saúde, assim como em outras áreas da vida contemporânea, os robôs revolucionam. “Seu uso é um ponto de virada na medicina”, afirma o médico Gregg Meyer, do Massachusetts General Hospital, da Universidade Harvard (EUA), e um dos mais respeitados estudiosos do assunto. Na edição deste ano do Fórum de Inovação Médica Mundial, realizada recentemente em Boston, o tema foi um dos destaques, reunindo 1,5 mil pessoas só para debatê-lo.
Robô é o nome palatável encontrado para definir os complexos sistemas de algoritmos que baseiam a inteligência artificial. Em linhas gerais, trata-se da utilização do maior número possível de dados disponível sobre determinado assunto, seu cruzamento e, como consequência, a identificação de padrões. Na saúde, as informações geradas no processo esclarecem ou confirmam suspeitas diagnósticas e indicam a resposta do paciente ao tratamento. Além dos ganhos médicos, reduzem os custos ao evitar gastos em terapias desnecessárias.
Já é possível ver exemplos assim na prática. No Brasil, duas das principais novidades dizem respeito aos diagnósticos. O Grupo Dasa — reúne alguns dos principais laboratórios de exames do País — acaba de fazer uma parceria com hospitais de Harvard para a implantação de um sistema que tornará mais preciso o diagnóstico de câncer de próstata, o mais incidente entre os homens brasileiros.
Boa parte dos casos é pouco agressiva e cresce muito lentamente. Porém, a dificuldade em determinar qual tumor foge à regra muitas vezes leva a tratamentos desnecessários e lesivos. Com a tecnologia, as imagens obtidas em exames de ressonância magnética serão analisadas com base em banco de dados das instituições. A conclusão apontará o grau de malignidade. “O médico receberá um laudo com todas as informações. Terá mais recursos para decidir a terapia adequada”, explica o radiologista Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica do grupo.
Genômica
No laboratório Fleury, começou a ser oferecido o primeiro exame com inteligência artificial do pioneiro programa Watson para Genômica, uma das aplicações de inteligência artificial da IBM. O teste avaliará o perfil genético da amostra tumoral e apontará, em segundos, as pesquisas mais recentes com opções em estudo para o caso. “O resultado ajudará o médico a saber, por exemplo, se o paciente tem condições para entrar em uma investigação sobre uma nova droga”, diz Edgar Rizzati, diretor executivo do Fleury.
Um dos maiores benefícios dos robôs da saúde é atender à necessidade específica do paciente. “O caminho é adotarmos uma medicina cada vez mais personalizada”, afirma a médica Ana Grubba, diretora de Marketing da Roche Diagnóstica Brasil.
Referência: Revista Isto É
Fonte: Anahp