por Equipe 4 Health | jun 22, 2018 | Notícias de mercado
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou em 10% o índice máximo de reajuste a ser aplicado aos planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares no período compreendido entre maio de 2018 e abril de 2019. O percentual é válido para os planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98 – atinge, portanto, cerca de 8 milhões de beneficiários, o que representa 17% do total de 47,3 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil, de acordo com dados referentes a abril de 2018.
É importante destacar que o índice autorizado pela ANS é o percentual máximo que pode ser aplicado. Dessa forma, as operadoras não podem aplicar um percentual mais alto do que o autorizado, mas são livres para adotar índices inferiores ao divulgado pela ANS, ou mesmo manter suas mensalidades sem reajuste.
Os consumidores têm o poder escolha. Caso entendam que seu plano de saúde não está lhes atendendo adequadamente, podem optar pela portabilidade para outra operadora. Para saber as opções disponíveis no mercado para contratação ou troca via portabilidade de carências, o interessado pode fazer comparações ao consultar o Guia ANS, no portal da Agência. Atualmente, 458 operadoras comercializam planos individuais de assistência médica no Brasil.
Atenção aos boletos
Os beneficiários de planos individuais devem ficar atentos aos seus boletos de pagamento e observar:
Se o percentual de reajuste aplicado é igual ou inferior ao definido pela ANS
Se a cobrança com o índice de reajuste está sendo feita a partir do mês de aniversário do contrato, que é o mês em que o contrato foi firmado
É importante destacar que somente as operadoras autorizadas pela ANS podem aplicar reajustes, conforme determina a Resolução Normativa nº 171/2008.
Veja como é aplicado o reajuste
O índice de reajuste autorizado pela ANS pode ser aplicado somente a partir da data de aniversário de cada contrato. É permitida a cobrança de valor retroativo em tantos quanto forem os meses de defasagem entre a aplicação e a data de aniversário.
Se o mês de aniversário do contrato é maio, será permitida cobrança retroativa, conforme a RN 171/2008. Nesse caso, a mensalidade de junho (se o aniversário do contrato for em maio) será acrescida do valor referente à cobrança retroativa de maio. Para os contratos com aniversário entre os meses de junho de 2017 e abril de 2018 não poderá haver cobrança retroativa.
Deverão constar claramente no boleto de pagamento o índice de reajuste autorizado pela ANS, o número do ofício de autorização da ANS, nome, código e número de registro do plano, bem como o mês previsto para aplicação do próximo reajuste anual.
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Obs.: Para os contratos com data de aniversário em maio ou junho, caso o beneficiário receba o boleto de junho sem o reajuste de 2018, será permitida a cobrança retroativa iniciada no mês de julho.
Disque ANS (0800 701 9656);
Central de Atendimento ao Consumidor, no endereço eletrônico www.ans.gov.br;
Pessoalmente, em um dos 12 Núcleos de Atendimento existentes nas cinco regiões do país.
Em caso de dúvidas, os consumidores podem entrar em contato com a ANS por meio dos seguintes canais de atendimento:
Fonte: ANS
por Equipe 4 Health | jun 19, 2018 | Dicas para o RH
Parece até meio piegas, mas o fato é que todo viajante precavido precisa estar preparado para os percalços de uma viagem: os problemas de saúde, pequenos acidentes, extravios de bagagem, questões jurídicas e outros problemas. Nesses momentos, não importa o grau de experiência do turista, ninguém está livre, imprevistos simplesmente acontecem!
Por isso, estar preparado e contar com uma cobertura extra nunca é demais!
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- Como funciona o seguro de viagem?
O seguro de viagem funciona como um plano de saúde temporário e também uma garantia de indenização para várias situações e acidentes. Ele será válido pelos dias da contratação e dentro das normas especificadas em cada contrato. Normalmente é feito para destinos internacionais, onde os planos de saúde brasileiros que usamos no dia a dia não tem validade.
- Qual a diferença entre seguro de viagem e assistência de viagem?
Para desmistificar essa diferença, é importante saber que em 2016 entrou em vigor a resolução 315/2014 criada pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), o órgão que regulamenta e fiscaliza a venda de seguros no Brasil, que alterou diversas condições para a venda do seguro viagem. Com essa resolução, a Susep fez com que o seguro viagem e a assistência viagem virassem uma coisa só, nascendo assim, o Seguro Viagem, e extinguindo de vez a existência da assistência de viagem.
O seguro viagem tinha como objetivo reembolsar o segurado com os gastos que ele tivesse tido durante a viagem. Dessa forma, caso acontecesse alguma emergência, seria necessário buscar algum centro de atendimento e pagar as despesas com dinheiro tirado do seu bolso, e ao retornar, a seguradora faria o reembolso.
No caso da assistência viagem, seria necessário apenas entrar em contato com a seguradora no momento da emergência. A mesma iria te direcionar a um centro conveniado, assim, todas as despesas seriam imediatamente cobertas pela seguradora.
A partir do momento que seguro e assistência viagem se tornaram um só, o viajante passa a ter poder de escolha durante uma emergência, podendo acionar a seguradora para ser atendido em uma rede conveniada, ou se dirigindo ao local de sua preferência e recebendo o reembolso depois que retornar da viagem.
- Por que devo fazer um seguro de viagem?
Acidentes e doenças podem acometer qualquer viajante, independente da experiência. E se o problema for grave, o custo do tratamento no exterior (a depender do país de destino) pode ser bem caro! Nem todos os países (na verdade, a maioria deles) atende gratuitamente estrangeiros na rede de saúde. Será necessário pagar por consultas médicas, remédio e, em casos mais graves, transporte de ambulância e internação. Não vale correr o risco e falir pela economia de não fazer um seguro de viagem antes de embarcar. O seguro vale também para outros tipos de serviços, como extravio de bagagem, remarcação de passagem, assistência jurídica e até repatriação do corpo em caso de morte.
- Quanto custa um seguro de viagem?
Acredite! Custará bem menos do que o valor de apenas uma consulta em muitos países do mundo. Ele também será uma fatia mínima do orçamento de uma viagem internacional. Não fazer é uma economia boba e que pode gerar grandes problemas para o viajante. Os valores podem variar de acordo com o plano e a seguradora contratada.
- Como contratar um seguro de viagem?
O seguro de viagem não é destinado apenas a viagens internacionais. Você poderá contratar o serviço também para viagens dentro do Brasil. Porém, como muitos brasileiros têm plano de saúde, esse serviço não é tão comumente contratado. Desde 2016, a Susep criou algumas exigências para a comercialização do seguro. Apenas as seguradoras estão autorizadas a vender esse serviço, enquanto agências de viagem, operadoras de cartão e empresas de assistência podem atuar apenas como representantes.
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- Qual seguro de viagem devo contratar?
Os seguros de viagem são feitos de acordo com os países de destino e o tipo de atividade a ser realizada na viagem, além da complexidade do plano, que pode ir do básico ao super completo. No momento da contratação você deverá informar detalhes para a seguradora, assim terá certeza de estar bem coberto e dentro das suas expectativas.
Os seguros não seguem as mesmas regras para todos os países de destino. Alguns, como os que fazem parte da União Europeia, exigem seguros de viagem especial (no caso desses países é o seguro que segue as regras do Tratado de Schengen). A seguradora poderá informar se há alguma especificidade para o seu caso.
Outro caso que pode alterar a contratação do seguro são os esportes radicais ou de aventura. É raro que a cobertura comum do seguro seja válida para acidentes com esportes como esqui, snowboard, escalada, mergulho e outros. Informe-se detalhadamente sobre essas atividades com a seguradora e evite problemas na hora do atendimento. Adultos acima de 70 anos e mulheres grávidas também costumam ter preços diferenciados para o seguro. Por isso, informe os dados dos passageiros corretamente. Não se esqueça de verificar se o seguro cobre doenças pré-existentes. Essa cobertura não é comum a todos os seguros.
Os seguros serão tão completos quanto o pacote contratado. Você poderá optar pelo básico ou adicionar mais serviços e aumentar as franquias de atendimento e indenização. O limite é o seu bolso. Há ainda seguros especiais, feitos para proteger equipamentos eletrônicos, como celulares, computadores e máquinas fotográficas. Porém esse tipo de seguro não faz parte do pacote básico oferecido pelas seguradoras e devem ser contratado à parte.
- Como saber se o meu cartão de crédito oferece o seguro viagem?
É muito importante ressaltar que vários cartões de crédito, especialmente os que têm status platinum ou superior, oferecem o seguro de viagem gratuitamente para os clientes. Há grandes diferenças entre os cartões no que diz respeito à validade do seguro. Muitos exigem que a compra da passagem (ao menos a taxa de embarque) seja efetuada com o próprio cartão. Em outros casos (mais raros), o seguro é automático, independente da compra da passagem. Há seguros de cartão de crédito que oferecem a cobertura mesmo dentro do Brasil, a partir de uma certa distância da residência do segurado.
Caso deseje utilizar o seguro do cartão de crédito, informe-se anteriormente sobre todos os direitos do segurado, qual o valor da cobertura, o tipo de seguro (se é seguro ou assistência) e os números de contato para atendimento. É importante olhar atentamente as cláusulas do contrato para não ter surpresas na viagem. Várias operadoras de cartão oferecem o contrato no site da empresa. Se não encontrar no site da sua operadora, entre em contato por telefone e solicite os detalhes por email.
Para aproveitar melhor os benefícios do cartão, o ideal é se informar antecipadamente sobre todas as regras de utilização, valores e restrições do seguro. No caso de possuir mais de um cartão, é legal comparar os serviços oferecidos em cada banco antes de fazer o pagamento da passagem, para escolher qual possui as melhores vantagens para o seu caso.
É importante lembrar que o seguro oferecido pelo cartão de crédito não cobre algumas situações específicas, como acidentes por esportes radicais ou complicações médicas de gestantes. Para elas, é necessário contratar o serviço à parte em outras empresas.
Não se esqueça, principalmente, que carregar um comprovante do seguro é obrigatório. Desde a regulamentação do serviço de assistência de viagens, em 2016, ficou determinado que todo passageiro deve viajar levando um documento que comprove o seguro, caso ele tenha sido contratado. Por isso, quem pretende usar o benefício dos cartões deve baixar certificados nos sites das operadoras.
Vale lembrar que os cartões de crédito muitas vezes oferecem outros tipos de serviços, como concierge, descontos em hospedagens e restaurantes, upgrades, acesso a salas vips de aeroportos e até seguro para veículos alugados. Quanto mais você conhecer o benefícios do seu cartão, melhor!
- Por quanto tempo devo contratar o seguro viagem e quando a contratação deve ser feita?
O viajante deve contratar o seguro com, no mínimo, o mesmo tempo de duração da viagem. Como atrasos de companhias aéreas e imprevistos podem acontecer, sugerimos que o contrato seja feito por dois dias a mais, ou seja, dois dias após a data programada para o retorno. Assim você estará garantido!
A contratação pode ser feita até mesmo de véspera, especialmente no caso de contratos realizados pelo site das empresas. Quase todos os contratos tem preços originais em moeda estrangeira, por isso, fique atento à cotação do dólar e do euro na hora de fechar o contrato.
Quando se contrata o seguro para viagem, você tem disponível as coberturas básicas, que são as mínimas necessárias para que o seguro seja comercializado. Qualquer seguro viagem ofertado devem conter pelo menos uma das coberturas listadas abaixo.
- Quais as coberturas do seguro viagem?
Quando se contrata o seguro para viagem, você tem disponível as coberturas básicas, que são as mínimas necessárias para que o seguro seja comercializado. Qualquer seguro viagem ofertado devem conter pelo menos uma das coberturas listadas abaixo:
- Despesas médicas, hospitalares e/ou odontológicas em viagem nacional (DMHO viagem nacional
- Despesas médicas, hospitalares e/ou odontológicas em viagem ao exterior (DMHO viagem internacional
- Traslado médico
- Regresso sanitário
- Traslado de corpo
- Invalidez permanente total ou parcial por acidente em viagem
- Morte em viagem
- Morte acidental em viagem
Coberturas adicionais do seguro viagem
Bagagem – Garante indenização no caso de extravio, roubo, furto, dano ou destruição da bagagem. Veja o que fazer em caso de mala extraviada.
Funeral – Garante indenização no caso do falecimento do segurado durante a viagem.
Cancelamento de viagem – Indenização das despesas de pacotes turísticos e/ou serviços de viagem na ocorrência de evento que impeça o segurado de prosseguir viagem.
Despesas farmacêuticas – Garante reembolso das despesas com medicamentos prescritos por médicos devido acidente pessoal ou enfermidade.
Assistência jurídica – Garante reembolso das despesas com serviços de advocacia ocasionadas de forma criminal ou responsabilidade civil.
Pagamento de fiança – Garante reembolso das despesas de fiança judicial para liberdade provisória durante a viagem.
Cancelamento ou atraso de voo – Reembolso referente às despesas com alimentação e hospedagem no caso de cancelamento ou atraso de voo da companhia aérea.
Seguro de laptops e smartphone – Garante reembolso de alguma porcentagem do valor da nota fiscal de equipamentos eletrônicos em caso de roubo, furto qualificado, impacto de veículos, incêndio, raio ou explosão durante a viagem.
Viagem garantida – Reembolsa despesas com a viagem no caso de falência ou recuperação judicial da agência de viagens.
Assistência fisioterapia – Após alta hospitalar durante a viagem, garante ao segurado o tratamento de fisioterapia para reabilitação.
Prorrogação de estadia – Pagamento ou reembolso das despesas com as diárias de hotéis no caso da equipe médica determinar necessidade de prolongar a estadia devido acidente pessoal ou doença súbita.
Acompanhante em caso de hospitalização prolongada – Garante a passagem de ida e volta de uma pessoa para acompanhar o segurado no caso de hospitalização devido acidente pessoal ou doença súbita. No mercado existem muitas outras coberturas adicionais. Na hora da contratação do seguro viagem, verifique com a sua corretora quais as outras proteções disponíveis e quais as condições de indenização de cada uma.
Vale lembrar que, assim como nas coberturas básicas, o valor da indenização será até o limite contratado.
- O que devo levar para a viagem como comprovante de que tenho um seguro?
É muito importante ter em mãos (ou em meio eletrônico) o contrato do seguro escolhido, mesmo que seja o do cartão de crédito. Além de haver a possibilidade de ser exigido na imigração do país de destino, ele será útil em caso de emergência para entrar em contato com a empresa do seguro. Você deve ter o número do contrato e todos os telefones de atendimento possíveis para casos de emergência. Deixe todos esses contatos também com um responsável no Brasil e com os companheiros de viagem.
- Como contatar o seguro de viagem em caso de emergência e o que devo fazer?
Ao embarcar para a viagem é fundamente ter, em local acessível, os dados de contato da seguradora contratada e número do contrato. Preferencialmente, deixe esses dados também com alguém no Brasil. Caso você mesmo possa solicitar o atendimento, ligue na operadora de seguro, explique a sua situação e aguarde instruções. O meio mais comum para entrar em contato com a seguradora é o telefone.
Se estiver segurado pelo cartão de crédito, ligue antes de viajar para a operadora do cartão e solicite os números de contato direto para o seguro de viagem. Leve todos os números anotados para a viagem.
- Serei atendido em português?
O contato telefônico com a seguradora, caso seja uma empresa brasileira, muito provavelmente será em português. O problema será no momento da visita médica ou de ir ao hospital. Nos dois casos a chance de ser um médico que fale português será bem pequena.
- Tive problemas com o seguro de viagem, o que devo fazer?
A Agência reguladora do setor de seguros é a Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e o órgão responsável por fixar as diretrizes e normas é o Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP. Lembrando que os dois se referem apenas aos seguros vendidos no Brasil. Para seguros contratados no exterior outras agências serão responsáveis.
O melhor caminho para resolver problemas com o seguro é o próprio seguro ou a seguradora contratada, especialmente se você está precisando dele com urgência. Tenha todos os documentos em mãos e deixe também cópias no Brasil, assim alguém poderá te auxiliar a resolver questões jurídicas, caso seja necessário. Sites como Reclame Aqui são excelentes ferramentas para auxílio. No caso de reembolso não efetuado pela seguradora, guarde todos os comprovantes de pagamento, tanto de hospital e médico quanto de medicamentos. Eles serão muito importantes caso seja necessário acionar a justiça brasileira para receber os valores devidos pela seguradora.
Fonte de pesquisa: Melhores Destinos
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por Equipe 4 Health | jun 4, 2018 | Notícias de mercado
Cerca de 70% mulheres em estágio inicial de câncer de mama não precisam fazer quimioterapia.
A conclusão é de uma ampla pesquisa internacional que demonstrou que tratamento hormonal é tão eficiente quanto a quimioterapia para grande parte dos casos de tumores mamários que ainda não se espalharam pelo corpo.
“Poderemos poupar centenas de milhares de mulheres de um tratamento tóxico e agressivo que, na realidade, não as beneficia”, disse ao New York Times a médica Ingrid A. Mayer, da Vanderbilt University Medical Center, autora do estudo.
Conforme a pesquisadora, testes de genes em amostras de tumores são capazes de identificar quais mulheres podem abrir mão da quimioterapia com segurança, após passar por cirurgia, e usar somente drogas que bloqueiam a produção de estrogênio.
Atualmente, mulheres que recebem uma nota de baixo risco nesses testes são informadas de que não precisam fazer quimioterapia. As que recebem nota alta- pelo fato de os tumores serem de tipo mais agressivo- precisam fazer quimio.
Mas a maioria das pacientes recebe resultados intermediários e é aconselhada a fazer o tratamento agressivo, por via das dúvidas. Muitas vezes a quimioterapia é combinada com o tratamento hormonal.
A pesquisa chamada TAILORx, que foi apresentada na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology), em Chicago, e publicada na New England Journal of Medicine, demonstrou que essas mulheres têm a mesma chance de sobrevivência com ou sem quimioterapia.
O percentual de sobrevivência após nove anos é de 93,9% sem quimioterapia e de 93,8% com a quimioterapia. O teste genético, para saber se o tratamento é necessário ou não, é feito em amostras de tumores de mama, após a retirada por cirurgia.
Só para câncer em estágio inicial
O resultado do estudo diz respeito apenas a câncer de mama no estágio inicial, ou seja, aquele que ainda pode ser tratado por terapia hormonal e que não se espalhou para os nódulos linfáticos, nem contém mutação no gene HER2, que faz com que o tumor cresça mais rapidamente.
Além disso, as mulheres devem ter recebido nota entre 11 e 25 num teste usado para medir a atividade dos genes presentes no tumor. Portanto, cada caso deve ser analisado com cautela, para verificar o melhor tratamento.
Todos os dias, mulheres com esse tipo de câncer de mama se veem diante do terrível dilema de decidir se vão ou não fazer o quimioterapia, sem ter dados suficientes e assertivos sobre resultados”, diz Rachel Rawson, da ONG Breast Cancer Care, voltada a pesquisas e tratamentos de câncer.
“(Essa pesquisa) é transformadora e uma ótima notícia já que poderá liberar milhares de mulheres da agonia da quimioterapia.”
Tumor que mais causa mortes no Brasil
No Brasil, o câncer de mama é o tumor que mais causa mortes entre as mulheres.
De acordo com o Grupo de Estudos do Câncer de Mama, por ano, em torno de 52.680 novos casos de tumor de mama são diagnosticados- 52 mulheres em cada 100 mil serão diagnosticadas com câncer de mama ao longo de suas vida. 13.000 pacientes morrem anualmente.
Esse tipo de câncer é relativamente raro antes dos 35 anos. Acima dessa idade, a incidência da doença cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos, conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Referência: BBC Brasil
Fonte: Anahp