por Equipe 4 Health | ago 27, 2018 | Notícias de mercado
A partir de segunda, quem receber uma notícia suspeita de saúde pelas redes sociais terá um novo canal para tirar dúvidas sobre a veracidade das informações. É o “Saúde sem fake news”, um canal no WhatsApp criado pelo Ministério da Saúde, que possibilitará à população consultar se a notícia que recebeu é verdadeira ou falsa. O número é o (61) 99289-4640.
Fonte: Capitólio Consulting
por Equipe 4 Health | ago 22, 2018 | Notícias de mercado
Como em outros segmentos, o limite entre a inovação tecnológica e a ética médica preocupa profissionais que atuam na área, nem sempre preparados para agir quando o assunto é a privacidade de dados, como constataram especialistas no Summit Saúde. “Estamos no furor da transformação digital da  saúde, na prática médica e na gestão, mas essa transformação tem implicações éticas que precisamos considerar e respeitar”, disse Reinaldo de Oliveira, professor de Bioética da Faculdade de Medicina da USP.
Para ele, embora no meio digital exista grande facilidade para troca de informações, a privacidade de dados dos pacientes deve estar sempre em primeiro lugar, pois a assimilação de novas ferramentas e tecnologias não pode alterar os princípios éticos que regem a conduta dos profissionais da área. O professor acredita que, atualmente, existe um processo emancipatório em relação ao paciente e sua saúde, facilitado pelo uso de novas tecnologias. “O consentimento consciente dá ao paciente a possibilidade de traçar com o médico suas diretivas, com autonomia, princípio importante que deve ser respeitado.”
Ainda que não haja sigilo absoluto nos meios digitais, os especialistas afirmaram que é preciso saber diferenciar compartilhamento de conhecimento de quebra de sigilo. Marcelo Felix, responsável pela estratégia digital em saúde do Hospital Albert Einstein, acredita que as tecnologias digitais são recursos importantes para a gestão da saúde, mas podem tornar mais fácil a exposição de pacientes. “Devemos sempre nos questionar até que ponto um dado divulgado cria conhecimento e, no ambiente hospitalar, manter atenção ao maior fator de proteção de dados, que é o comportamento de funcionários e pacientes”.
Fábio Tiepolo, fundador da Docway, startup que desenvolveu um aplicativo para agenda de consultas e exames em domicílio, disse que a conexão entre médicos e pacientes, mesmo quando fora do ambiente hospitalar, deve considerar preceitos éticos da Medicina. “O uso dessa tecnologia já foi regulamentado, mas a responsabilidade quanto ao sigilo precisa ser dividida entre todos os usuários.”
“Assim como os bancos mudaram o conceito de atendimento, com caixas eletrônicos e internet banking, o setor de saúde seguirá o caminho do atendimento conectado”, afirmou o especialista em tecnologia na área da saúde Chao Lung Wen, da Faculdade de Medicina da USP. Para isso, ele acredita ser preciso criar uma consciência social entre os profissionais da saúde, com base nos melhores comportamentos, e reforçar a importância de ética e responsabilidade na formação dos médicos e profissionais de saúde. “A área de saúde e medicina é dispersa e vulnerável e não há segurança perfeita. Se falta de cuidado ou prevenção é negligência, é preciso deixar claro que apropriação e uso indevido de dados é crime.”
Autor: Samuel Antenor
Referência: Estado de São Paulo
Fonte: Capitólio Consulting
por Equipe 4 Health | ago 21, 2018 | Notícias de mercado
Os cigarros eletrônicos são apresentados como uma opção mais segura aos fumantes, mas um novo estudo, publicado esta semana no periódico “Thorax”, revela que eles podem ser mais danosos do que se pensava. Segundo análise de pesquisadores da Universidade de Birmingham, o vapor produzido por esses dispositivos aumenta a produção de químicos inflamatórios e desativa células que protegem o pulmão.
Três em cada cinco pessoas que experimentam cigarros se tornam fumantes diárias
— Eu não acredito que os cigarros eletrônicos sejam mais danosos que os tradicionais — afirmou o professor David Thickett, líder das pesquisas. — Mas nós devemos ser céticos de que eles sejam tão seguros quanto estamos sendo levados a acreditar.
Esses dispositivos eletrônicos usam o calor para vaporizar um líquido, e os fumantes inalam o vapor, em vez da fumaça. Normalmente, os fluidos possuem glicerina, aromatizantes e a viciante nicotina, presente no tabaco. Até então, os estudos se concentravam na composição química dos líquidos, antes da vaporização. Em geral, as análises indicam que eles são menos perigosos que os cigarros tradicionais, mas também possuem substâncias danosas, como o aromatizante diacetilo e metais, como o chumbo.
Efeitos do Vapor
No novo estudo, os cientistas focaram nos efeitos do vapor sobre os tecidos pulmonares. Eles extraíram macrófagos alveolares — células presentes nos pulmões que destroem elementos estranhos ao corpo — de tecidos pulmonares fornecidos por oito pessoas que nunca fumaram, nem tiveram asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica.
Para avaliar o efeito do aquecimento do fluido, eles criaram uma técnica para imitar o fumo e condensaram o vapor. Uma parte das células foi exposta a esse material condensado; outra parte, ao líquido antes de ser usado nos cigarros eletrônicos; e uma terceira parte foi mantida como controle. Os resultados mostraram que o condensado foi significativamente mais danoso às células que o líquido, e que os efeitos pioravam com doses maiores. E também foi notado um aumento na produção de químicos inflamatórios.
“A exposição dos macrófagos ao vapor condensado induziu muitas das mesmas alterações celulares e funcionais vistas em fumantes de cigarros e em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica”, concluíram os pesquisadores.
Thickett destacou que muitas empresas de cigarros eletrônicos estão sendo compradas por gigantes do tabaco e “certamente existe uma campanha para apresentar os cigarros eletrônicos como seguros”. Segundo Thickett, os cigarros eletrônicos são mais seguros que os tradicionais, mas isso não significa que eles não produzam danos no longo prazo, até porque estudos desse tipo ainda não puderam ser realizados.
— Em termos de moléculas causadoras de câncer na fumaça do cigarro, comparando com o vapor, certamente existe uma redução no número de substâncias carcinogênicas — afirmou Thickett. — Os cigarros eletrônicos são mais seguros em termos de risco de câncer, mas se você usar por 20 ou 30 anos, podem causar doença pulmonar obstrutiva crônica. Isso é algo que as pessoas devem saber.
Referência: Globo Online
Fonte: Anahp
por Equipe 4 Health | ago 21, 2018 | Notícias de mercado
Já virou lugar comum falar sobre a necessidade de se buscar e cultivar bons hábitos de saúde. Até porque os dados sobre a situação do brasileiro são alarmantes. Como apontamos, a cada 6 beneficiários de planos de saúde, 1 é obeso. De acordo com o Vigitel Saúde Suplementar, em 2016, 17,7% dos brasileiros com plano de saúde eram obesos, ou seja, apresentaram índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30kg/m².
A média do brasileiro é ainda pior. Dados do Ministério da Saúde mostram que 18,9% da população acima de 18 anos nas capitais brasileiras é obesa. O percentual é 60,2% maior que o obtido na primeira vez que o trabalho foi realizado, em 2006, quando essa parcela era de 11,8%.
Em todo o mundo, a obesidade é uma das principais causas de morte e está relacionada a uma variedade de comorbidades. Além disso, a obesidade pode resultar em até 30% mais gastos com saúde do que em pacientes não obesos. Embora exista uma ampla literatura médico-econômica sobre os custos da obesidade, há poucas descrições na literatura sobre a utilização específica de recursos do Pronto-Socorro (PS).
Sendo assim, o trabalho “Obesity and emergency care in the French CONSTANCES cohort” (Obesidade e atendimento de emergência numa coorte populacional) publicado na 22º edição do Boletim Científico avaliou e comparou as taxas de visitas de emergência da população obesa (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 30kg/m²) em relação aos participantes com peso normal, levando em consideração comorbidades e situações socioeconômicas.
Utilizou-se uma coorte epidemiológica francesa denominada “CONSTANCES”, uma amostra aleatoriamente selecionada de adultos franceses. Foram incluídos 21.035 participantes com peso normal e 5.003 obesos. O estudo concluiu que os participantes obesos visitaram o pronto-socorro com mais frequência do que os participantes com peso normal com uma taxa de 30,5% contra 26,7% entre os homens e 30,3% ante 24,4% entre as mulheres.
Portanto, pode-se, de fato, apontar uma relação direta entre a obesidade e a utilização de recursos de cuidados de emergência, aumentando ainda mais em casos de obesidade severa. Sendo assim, esse aumento da população obesa no Brasil de 60,2% em 12 anos impacta diretamente nos desafios dos setores de saúde, que já buscam alternativas para lidar com a maior longevidade e, consequentemente, aumento de comorbidades da população, entre outros fatores.
Má alimentação, pouca atividade física e sedentarismo são fatores determinantes para excesso de peso e obesidade, em conjunto com outros hábitos de vida e consumo. Portanto, é cada vez mais clara a necessidade de políticas e ações voltadas para maior conscientização de diferentes populações sobre as consequências do estilo de vida.
Fonte: IESS
por Equipe 4 Health | ago 21, 2018 | Dicas para o RH
Será que você conhece o perfil de utilização da sua empresa no plano de saúde? E se você conhece sabe que ações promover com essas informações?
Cada vez mais percebo a necessidade do RH e Financeiro em terem uma visão mais prática dos resultados do plano de saúde. Com o tempo mais escasso e cada vez mais pressão por economia, o reajuste do plano de saúde é tema obrigatório. É hora de partir para a ação!
Os programas de mapeamento de risco nos dão resultados tímidos e os indicadores apurados são apresentados após um longo período de análises, o que não costuma corresponder a nossa urgência por resultados.
Os tradicionais relatórios de sinistralidade já não atendem a expectativa de nossos clientes, tratam do passado e só justificam os reajustes cada vez mais altos solicitados pelas operadoras. Os números devem sim ser conhecidos e informados, porém, hoje somente servem como base para um estudo mais profundo, onde mergulhamos no comportamento do grupo e tiramos o conhecimento para um trabalho complexo e preventivo de mudança real de perfil.
Em anos de experiência nesse mercado, tive contato com diversas soluções ditas milagrosas, que prometiam um resultado a curto prazo na mudança deste perfil de utilização. Hoje mais do que nunca, acredito em um trabalho simples para contensão de custos, desde que seja frequente e focado nos pontos certos.
Percebendo os desafios e as angustias dos meus clientes, em 2016 criamos um conceito inovador de monitoramento de grupos de controle que traz resultados mais rápidos e nítidos, trabalhando somente os grupos que são sensíveis a um redirecionamento e consequentemente uma redução de gastos.
Para isso, tivemos que inovar na forma de classificação desses grupos, arriscando sair da máxima de “grupos de crônicos” e elegendo 9 grupos de controle incluindo, mal utilizadores, casos graves e somente algumas patologias crônicas que entendemos ser interessantes trabalharmos com objetivo de redução de custo.
Depois de um estudo profundo dos perfis de utilização de cada grupo, adequamos o nosso BI, para que através dele, com um algoritmo definido, encontrássemos os possíveis elegíveis ao programa, nos dados da operadora e em todos os canais de informação que dispomos internamente. A partir daí, após avaliação individual e contato pessoal, conseguimos classificar o risco de cada caso.
Como resultado, em dois anos já chegamos a ter 350 pacientes acompanhados simultaneamente, colecionando casos de sucesso. No baixo risco, em um só paciente evitamos custos de aproximadamente R$ 12 mil, tratando sua doença crônica e assim interrompendo suas idas frequentes ao pronto-socorro. No alto risco o exemplo é de uma economia aproximada de R$ 100 mil ao redirecionarmos um paciente cirúrgico para um hospital mais eficaz clínica e financeiramente. Os dois casos de economia só foram possíveis devido aos pacientes serem monitorados por nossa equipe médica e seu estado clínico conhecido. Além disso, vários pacientes ortopédicos foram direcionados para tratamentos específicos, evitando cirurgias de grande porte, e crianças com episódios mensais de idas ao pronto-socorro, por exemplo por problemas respiratórios, foram direcionadas para um tratamento com especialista.
Paralelo a tudo isso, se faz necessário também um trabalho de acompanhamento de exames preventivos, educação para saúde e programas de qualidade de vida, visando o diagnóstico precoce para evitar a instalação de doenças crônicas e graves.
Com ferramentas mais modernas e rápidas estamos conseguindo efetivamente trilhar outros caminhos, que podem atender a urgência das empresas em atingir seus resultados. Se você ainda não acompanha a saúde individual de seus funcionários é hora de pensar no assunto e tenha a certeza que além da economia nos contratos e valores investidos no plano, você terá ganhos no clima organizacional.
Sobre a autora:
Sheila Hojda é Sócia Diretora da 4Health Consultoria e atua há 15 anos na área de relacionamento e gestão de risco em consultoria de benefícios.