ANS apresenta nova regra de reajuste

ANS apresenta nova regra de reajuste

ANS apresenta nova regra de reajuste

29 de novembro 2018

São Paulo – Em audiência pública no Senado Federal, o coordenador da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Bruno Morestrello, apresentou a nova regra para o reajuste de planos de saúde individuais e familiares. Ele, porém, não disse qual será o índice que será aplicado a partir de maio do ano que vem. Esvaziada, a sessão foi realizada ontem na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

A nova regra, que leva em consideração despesas e a inflação, será implantada a partir de maio de 2019. A base de cálculo é a variação das despesas de assistência, ou seja, os gastos com exames, tratamentos, cirurgias e consultas dos beneficiários. Esse índice pesa 80% na fórmula usada pela agência.

Nesse cálculo, a agência analisa três elementos. De acordo com o coordenador da área que elaborou a fórmula de reajuste, o primeiro é a variação da despesa assistencial da carteira de planos individuais das operadoras. “No modelo atual, usamos a média dos reajustes aplicados nos contratos coletivos. A proposta é passar a observar diretamente as informações da carteira de planos individuais”, disse Morestrello.

O segundo é a variação das mensalidades já prevista de acordo com a faixa etária. Além disso, há uma espécie de moderador de eficiência, índice mensurado pelos gastos das operadoras. A ANS também incluiu na regra a inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mas retirou os gastos com saúde porque já foram contemplados nas despesas da assistência. A variação IPCA terá peso de 20%.

Sem simulação – A falta de informação sobre o percentual de reajuste é criticada pela advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Ana Carolina Navarette. “Sem simulação, fica muito difícil para pessoas entenderem o que é que está sendo falado”, disse. A pesquisadora em saúde do instituto frisou que “se não é possível fazer simulações para o futuro, ela (ANS) deveria ter apresentado simulações para o passado”, completou.

Durante a apresentação, Morestrello afirmou que, após a aplicação da metodologia, os dados da agência serão auditados, o que dará mais transparência ao processo. Atualmente, o reajuste é feito com base na média do aumento nos planos coletivos com mais de 30 vidas.

A ANS anunciou nova regra após publicação de relatório de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). O documento descobriu irregularidades no reajuste praticado atualmente. A autarquia identificou que a fórmula de cálculo da agência tem falhas, duplicidades e não tem sistema para impedir abusos.

Referência: Diário do Comércio

Fonte: https://capitolio.com.br/noticias/2018/11/29/ans-apresenta-nova-regra-de-reajuste/

Nova resolução do Conselho Federal de Psicologia regulamenta terapias online

Nova resolução do Conselho Federal de Psicologia regulamenta terapias online

A partir do dia 10 de novembro, os tratamentos psicológicos estarão a um clique de distância dos pacientes. Afinal, a nova resolução do Conselho Federal de Psicologia (resolução 11/2018) permite fazer terapia de forma online e em tempo real. As orientações já eram permitidas por lei desde 2012, mas eram limitadas a apenas 20 sessões por paciente e de maneira restritiva, abordando somente algumas modalidades.

Entre os benefícios, os acompanhamentos psicológicos online possibilitam a otimização da rotina corrida das pessoas, já que evitam o deslocamento até o consultório do profissional, assim como permitem que as consultas sejam agendadas fora do horário de expediente. Esse fator, inclusive, foi o que mais pesou para a empresária Fernanda Leite Alonso na decisão de migrar do consultório para web.

“Viajo bastante por conta do meu emprego, então perdia meus horários nos encontros presenciais. Quando descobri que tinha a possibilidade de ‘levar’ minha psicóloga comigo para qualquer lugar, por meio da plataforma de telessaúde, imediatamente optei pelo atendimento a distância”, conta. Fernanda ainda avalia que o tratamento é eficaz tanto quanto o tradicional. “Quando vejo a psicóloga, a interação é a mesma do presencial, até com a vantagem de ficar bem mais à vontade, já que o consultório, agora, é onde eu me sentir mais confortável.”

Para a psicóloga e mestre em desenvolvimento humano Luciene Bandeira, a tecnologia torna-se cada vez mais aliada aos tratamentos de saúde mental. “A psicologia estuda o comportamento humano e não poderia ficar de fora de um ambiente que se tornou parte da vida das pessoas. O modelo original de atendimento em consultório, muitas vezes, torna-se inviável ou inacessível para algumas situações”, afirma a profissional.

Entre os principais benefícios de se optar por terapias online estão a disponibilidade de profissionais capacitados 24h, durante todos os dias da semana, incluindo feriados e finais de semana, o custo mais acessível e a possibilidade de oferecer atendimento a pacientes de cidades pequenas, onde ainda não há profissionais atuando. “A modalidade também é útil para brasileiros que estão fora do país, precisam de atendimento e preferem recebê-lo em sua língua materna”, orienta a psicóloga.

Uma norma que se manteve com a nova resolução é a proibição de atendimentos em situações de urgência, como em acidentes ou desastres, e de emergência, como violência ou abuso.

Com 2.500 psicólogos cadastrados, a Psicologia Viva, plataforma de telessaúde que oferece atendimentos online, está no mercado há três anos e comprova em números a forte adesão da modalidade. Entre 2017 e 2018, a startup teve um aumento de 650% no número de visitantes e a taxa de acesso já chega a quase 150 mil por mês. “Criamos um sistema digital com a intenção de ajudar aqueles que querem e necessitam de um atendimento, mas não conseguem realizar a terapia porque pesa no bolso ou por não ter disponibilidade de tempo”, diz Fabiano Carrijo, CEO da Psicologia Viva no Brasil.

Além dos atendimentos psicológicos online, a plataforma de telessaúde oferece um serviço de desenvolvimento de competências comportamentais para médias e grandes empresas, ao fim de auxiliar o estabelecimento de ambientes saudáveis e produtivos. “É importante cuidar da saúde mental tanto para a vida social como para a profissional, pois temos relações interpessoais em todos os pontos de contato”, ressalta Carrijo.

Com o sucesso, a Psicologia Viva já ampliou os serviços para toda a América Latina e Espanha, além de criar uma sede no Chile.

Fonte: Saúde Business

Foto: Créditos.

Mais da metade dos jovens acompanhados no SUS têm alimentação inadequada

Mais da metade dos jovens acompanhados no SUS têm alimentação inadequada

Dados do SISVAN apontam que muitos adolescentes têm alimentação com produtos industrializados e/ou processados

Os adolescentes acompanhados pelos serviços de atenção básica, do Sistema Único de Saúde (SUS), estão se alimentando mal. Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), apontaram que, em 2017, 55% deles consumiram produtos industrializados regularmente, como macarrão instantâneo, salgadinho de pacote ou biscoito salgado. Além disso, 42% desses jovens ingeriram hambúrguer e/ou embutidos; e 43% biscoitos recheados, doces ou guloseimas. Os números foram divulgados nesta terça-feira (16/10), data que é comemorada o Dia Mundial da Alimentação, e vem como um alerta para a má alimentação por esta parcela da população.

Para o coordenador-substituto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson, os jovens precisam se atentar mais à alimentação adequada. “Dados revelam que adolescentes com obesidade aos 19 anos têm 89% de chance de ser obeso aos 35 anos, por isso é necessário investir na promoção de uma alimentação adequada e saudável, especialmente na infância e na adolescência, tendo em vista a relação de práticas alimentares inadequadas com o aumento da obesidade na população.”

O balanço também trouxe dados por região, que mostram que o Sul do país é o que apresenta a maior quantidade de jovens consumindo hambúrguer e/ou embutidos; macarrão instantâneo, salgadinho de pacote ou biscoito salgado, com 54% e 59% respectivamente. Já o Norte vem com o menor percentual nesses dois grupos, com 33% e 47%, respectivamente. Quando o assunto são biscoitos recheados ou guloseimas, a região Sul, também está na frente (46%), mas empatada com os jovens nordestinos (46%).

Quando falamos por sexo, os percentuais mostram que o consumo de industrializados, fast foods e alimentos doces recheados/guloseimas não se diferenciam muito, sendo um pouco maior nos meninos. O primeiro grupo alimento, por exemplo, é consumido por 58% deles, enquanto as adolescentes representam 54%. O segundo é alimento de 41% dos jovens do sexo masculino e 38% do feminino. Já os recheados, são preferência de 42% deles e 41% delas.

Os maus hábitos à mesa têm refletido na saúde e no excesso de peso dos adolescentes. Números da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE) trouxeram que 7,8% dos adolescentes das escolas entre 13 e 17 anos estão obesos, sendo maior entre os meninos (8,3%) do que nas meninas (7,3%). O Sisvan revela que 8,2% dos adolescentes (10 a 19 anos) atendidos na Atenção Básica em 2017 são obesos.

ALIMENTAÇÃO DOS ADULTOS

Os brasileiros adultos já demonstram hábitos mais saudáveis, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017, do Ministério da Saúde. Isso porque, o consumo regular de frutas e hortaliças cresceu 4,8% (de 2008 a 2017), e o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 52,8% (de 2007 a 2017).

A pesquisa percebeu, também, que a ingestão regular (em 5 ou mais dias na semana) destes alimentos aumentou em ambos os sexos, mas o crescimento geral ainda foi menor que 5,0% no período de 2008 a 2017. Quando observado o consumo recomendado, 5 ou mais porções por dia em cinco ou mais dias da semana, houve aumento de mais de 20% entre os adultos de 18 a 24 anos e 35 a 44 anos. Os dados apontaram, também, uma diminuição da ingestão de ingredientes considerados básicos e tradicionais na mesa do brasileiro. O consumo regular de feijão diminuiu de 67,6% em 2011 para 59,5% em 2017.

→ Ouça aqui: Alimentação saudável desembale menos descasque mais recomenda saúde.

→ Leia aqui: 10 maneiras de seguir uma alimentação saudável.

INCENTIVO A HÁBITOS SAUDÁVEIS

O incentivo para uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas é prioridade do Governo Federal. Para apoiar a adoção de hábitos alimentares saudáveis, o Ministério da Saúde publicou em 2014 o Guia Alimentar para a População Brasileira que traz as diretrizes nacionais e as recomendações sobre alimentação adequada e saudável. Dentre elas, a regra de ouro que facilita a aplicação das recomendações – “Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados”.

Para proteger trabalhadores(as) do Ministério da Saúde e de outros órgãos, a pasta publicou uma Portaria proibindo venda, promoção, publicidade ou propaganda de alimentos industrializados ultraprocessados com excesso de açúcar, gordura e sódio e prontos para o consumo dentro das dependências do Ministério. O órgão também participou da assinatura da portaria de Diretrizes de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável no Serviço Público Federal. Sugerida pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, a diretriz orienta formas da alimentação adequada e saudável nos ambientes de trabalho do serviço público federal. Além disso, constrói uma campanha pela adoção de hábitos saudáveis chamada Saúde Brasil.

O Ministério da Saúde também adotou internacionalmente metas para frear o crescimento do excesso de peso e obesidade no país. Durante o Encontro Regional para Enfrentamento da Obesidade Infantil, realizado em março de 2017 em Brasília, o país assumiu como compromisso deter o crescimento da obesidade na população adulta até 2019, por meio de políticas intersetoriais de saúde e segurança alimentar e nutricional; reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, até 2019; e ampliar em no mínimo de 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente até 2019.  Outras iniciativas que buscam proteger indivíduos e coletividades apoiam-se na prevenção de danos e riscos ocasionados por ambientes desfavorecedores de uma prática alimentar saudável.

Destacamos ações realizadas no ambiente escolar, como o Programa Saúde na Escola que orienta a articulação no território entre os profissionais de saúde da Atenção Básica e os profissionais da escola para desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de doenças como obesidade, por exemplo e a implementação de normas e regulamentações para cantinas de escolas públicas e privadas com objetivo de limitar a venda de alimentos não saudáveis, considerando que o ambiente em que crianças e adolescentes fazem suas escolhas alimentares precisa favorecer as opções saudáveis e protegê-los dos fatores que contribuem para as doenças relacionadas à alimentação.

As cantinas escolares que muitas vezes oferecem alimentos de baixo valor nutricional contribuem para escolhas não saudáveis pelas crianças e, é papel do estado priorizar o ambiente escolar como um dos espaços para o desenvolvimento de estratégias de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável.

Autor:  Victor Maciel, da Agência Saúde

Fonte: Portal do Ministério da Saúde

Foto: Schantalao

O que os pacientes realmente esperam

O que os pacientes realmente esperam

Experiência do Paciente (PX) merece atenção: as mudanças nos modelos financeiros da saúde estão levando a um maior poder de escolha do paciente. Com o aumento da idade da população, os cuidados com a saúde tornam-se uma parte mais regular de nossas vidas, e a tecnologia e inovação tem um papel disruptivo em todos os aspectos da saúde.

Os analistas do The Beryl Institute divulgaram recentemente os resultados das pesquisas que realizaram sobre PX, incluindo grupos focais seguidos por uma pesquisa online com 2.000 consumidores de saúde em cinco países. Em seu relatório, Consumer Perspectives on Patient Experience 2018, revela o que os pacientes realmente querem e porque as empresas de saúde precisam prestar atenção. Eles mostram que, enquanto a indústria da saúde pode até estar preocupada com a qualidade do cuidado e empatia através dos cuidados que prestam aos pacientes, os pacientes estão procurando provedores que, de fato, entendam a humanidade.

PX é importante para praticamente todos

A pesquisa do Instituto Beryl descobriu que mais de 90% dos entrevistados acreditam que PX é importante, com 59% dizendo que é “extremamente importante”. Isso porque, segundo os entrevistados: “minha saúde e bem-estar são importantes para mim.” Embora esse achado não seja surpreendente, os pesquisadores observam que esse dado em si reforça a natureza única e significativa dos cuidados de saúde. A experiência do paciente só se tornará mais importante para mais pessoas à medida que envelhecerem e tiverem mais necessidades de cuidados de saúde.

O PX também é importante porque as expectativas das pessoas foram levantadas em outras áreas de suas vidas, como varejo e hospitalidade. A maioria das organizações de saúde continua a operar com uma abordagem orientada a provedores e pagadores, quando deveriam estar modelando processos de PX seguindo experiências de clientes em outros setores. Mesmo que as pessoas não se considerem clientes em um ambiente de saúde, o Beryl Institute descobriu que os pacientes esperam “uma experiência que os trata de certa maneira e reconhece quem eles são como pessoas no processo”. O Instituto Beryl conclui “As lideranças de saúde seriam ingênuas em pensar que eles não estão sendo comparados com as outras experiências que as pessoas estão tendo.”

O que os pacientes realmente querem

Os pesquisadores queriam entender o que o PX realmente significa para os consumidores de saúde, então perguntaram aos entrevistados em que medida eles acreditavam que várias áreas faziam parte da experiência do paciente e o que era importante para eles. Eles descobriram que a definição de PX das pessoas representa a natureza integrada de um encontro de saúde. É a soma de todas as interações que alguém tem em toda a continuidade do atendimento, “através de pontos de contato e transições, em qualidade, segurança e esforços de serviço, nas implicações de custo e na questão do acesso”, informa o Instituto Beryl.

O aspecto mais importante de ter uma boa PX, eles descobriram, é que as pessoas que cuidam “escutam você”, com 71% dizendo que isso é “extremamente importante” e 24% mais dizendo que é “muito importante”. “Comunicar-se claramente de uma maneira que você possa entender” e “tratá-lo com cortesia e respeito” também foram avaliados em 95% como extremamente ou muito importantes. Isso sugere que ser tratado como pessoa é a maior prioridade para os pacientes.

Os outros aspectos que foram classificados como altamente importantes para os profissionais de saúde, como “Dar confiança em suas habilidades”, “Levar sua dor a sério” e “Fornecer um plano claro de cuidado e razões para as suas ações”, reforçam a importância da conexão pessoal e humana em PX. Também “um ambiente de saúde que seja limpo e confortável”, “a capacidade de agendar uma consulta ou procedimento dentro de um período de tempo razoável” e “um processo de alta/próximas etapas do tratamento sejam claramente explicadas”, foram classificados em alta importância.

Pacientes querem ver compaixão e empatia em ação

Juntos, esses motivadores de PX fazem uma distinção sobre o que as organizações de saúde devem abordar, diz o Instituto Beryl. Eles observam que “o uso da linguagem usada na saúde, como ‘centrada no paciente’, onde a terminologia e a prática parecem representar uma visão de dentro para fora, ou seja, as organizações de saúde dizem que devem ser centradas no paciente ou fornecer empatia e compaixão, mas o que os consumidores querem são as ações tangíveis que exemplificam essas práticas”. De fato,“ expressar empatia e compaixão ”foi classificada como de menor importância (84%). Isso indica claramente que as pessoas não querem que os profissionais de saúde digam que são compassivos ou compreensivos, querem que os profissionais de saúde escutem e ajam de maneira a demonstrar claramente que se importam e compreendem.

As organizações de saúde também devem observar que mais de dois terços dos entrevistados classificaram aspectos muito ou extremamente importantes do ambiente, incluindo “uma unidade de saúde na qual você pode encontrar o caminho facilmente (por exemplo, sinalização clara, informações etc.)” e “um serviço de saúde que ofereça estacionamento”. Isso reforça o fato de que as pessoas esperam dos serviços de saúde o mesmo nível de desempenho de suas experiencias em outros lugares – e esses pontos contribuem para uma PX que realmente atende às necessidades dos pacientes.

PX Importa

O Instituto Beryl perguntou às pessoas o que elas ou alguém que conheciam, tiveram como atitude frente a uma experiência de cuidados de saúde positivos e negativos. Para experiências positivas, 73% – a porcentagem mais alta – responderam que “continuariam a usar o mesmo médico ou organização”. Isso sugere que o PX tem o potencial de aumentar a lealdade e influenciar a escolha do paciente.

A principal ação relatada após uma experiência negativa (76%) foi que as pessoas disseram que contariam aos outros – isso superou em muito as outras opções de resposta para uma experiência negativa, e é semelhante à porcentagem de pessoas que dizem compartilhar com os outros sobre uma experiência positiva (70%). Juntos, esses resultados indicam que as pessoas estão contando as histórias sobre sua experiência, boas ou ruins, em pelo menos 7 de cada 10 encontros de atendimento médico. O Instituto Beryl conclui: “Esta talvez seja uma das oportunidades de marca mais significativas para as organizações de saúde hoje … As organizações de saúde deveriam estar se perguntando: ‘Qual é a história que procuramos criar na experiência que fornecemos e o que queremos que os outros digam sobre nós?”

Conclusão

O relatório do Beryl Institute inclui outros insights sobre como as pessoas visualizam a experiência do paciente, incluindo diferenças e semelhanças entre os entrevistados de diferentes gerações e de diferentes países. A conclusão geral de todas as descobertas, no entanto, volta-se para a necessidade de as organizações de saúde entenderem que as pessoas não são apenas participantes passivos em uma transação de cuidados ou simplesmente recebedores de cuidados, e não querem ser tratadas como tal. Ao contrário, os pesquisadores dizem que os pacientes são “parceiros em uma conversa de cuidado, que devem ser reconhecidos e cuidados como pessoas em uma experiência de saúde”. Entender isso e projetar essa experiência requer uma mudança fundamental de mentalidade entre os provedores de saúde.

Segundo o The Beryl Institute: “A experiência não é algo a ser dado como garantido, não é apenas uma ideia nas bordas mais suaves da saúde, mas sim no coração e tem impacto significativo e implicações sérias para como a saúde será levada para o futuro. ”

Fonte: Saúde Business

Atendimento em rede pública no exterior

Atendimento em rede pública no exterior

Quantidade de certificados emitidos cresceu 329% nos últimos 5 anos. Número já ultrapassou os 40 mil, só neste primeiro semestre

Você sabia que os brasileiros que tiverem como destino Portugal, Itália e Cabo Verde têm direito ao atendimento médico nos sistemas da rede pública de saúde desses países? Isso acontece devido aos Acordos Multilaterais e Bilaterais entre o Brasil e esses três países. O acesso é garantido por meio do Certificado de Direito à Assistência Médica – CDAM, que pode ser solicitado nos núcleos estaduais e na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. Nos últimos cinco anos, a retirada do CDAM por brasileiros cresceu 329%, passando de 10.868 certificados emitidos para 46.687.

O CDAM garante ao viajante atendimento nos hospitais públicos das respectivas nações como se fosse cidadão local. Pode requerer o documento o viajante nascido no país, naturalizado ou estrangeiro residente no Brasil e que esteja contribuindo com a Previdência Social. A medida se restringe aos serviços públicos de saúde.  Ou seja, se nesses países, os nativos pagarem por um procedimento hospitalar, o brasileiro também deverá pagar em igual característica. Da mesma forma, os procedimentos gratuitos aos nativos também serão gratuitos aos brasileiros portadores do CDAM.

No Brasil, no primeiro semestre deste ano, já foram emitidos 40.753 CDAM’s. Nos últimos anos, muitos brasileiros já emitiram o certificado. A retirada deste documento no país teve alta de 329% nos últimos cinco anos, saltando de 10.868 para 46.687 certificados emitidos.

SAIBA COMO TER ACESSO AO CDAM

Para ter acesso ao CDAM na Itália e em Cabo Verde, os aposentados e pensionistas, celetistas, empregadores, empregados domésticos, autônomos, avulsos e temporários têm que contribuírem com a Previdência Social (INSS), além de seus dependentes (menores de 21 anos) e cônjuges. Já em Portugal, todo brasileiro tem direito de obter, independente da contribuição ao Instituto de Seguridade. O certificado é emitido, independente do motivo da viagem (turismo ou estudo, por exemplo), ou do tempo de duração.

O CDAM tem validade de um ano, para qualquer país, podendo ser renovado quantas vezes for necessário. Para a retirada do certificado, o Ministério da Saúde solicita os seguintes documentos: RG; CPF; passaporte; e comprovante de residência brasileiro. Já para Itália e Cabo Verde, além da documentação citada, exige-se a comprovação do vínculo com o INSS. A solicitação deve ser feita presencialmente em qualquer um dos Núcleos Estaduais do Ministério da Saúde, localizados nas capitais dos estados brasileiros.

Vale lembrar que o certificado não substitui o seguro internacional particular de saúde. Não garante, também, transporte de corpo, nem translado para onde o portador do certificado deseja atendimento, bem como qualquer tipo de ressarcimento de valores eventualmente cobrados dos clientes quando em território estrangeiro.

SAÚDE DO VIAJANTE

Para que você tenha uma ótima viagem, seja qual for o seu destino, e leve de volta para casa, apenas boas recordações, o Ministério da Saúde dispõe de dicas práticas e informações essenciais que vão ajudar a proteger a saúde do viajante e tornar as viagens mais agradáveis e tranquilas. No portal do Ministério da Saúde, na página Saúde do Viajante, o internauta poderá ter acesso às informações para ajudar no planejamento de quem pretende passar um tempo fora de casa ou do país. O portal apresenta orientações para preparação, durante e pós-viagem, tanto para brasileiros no exterior como para estrangeiros que viajam pelo Brasil.

Neste site há uma série de cuidados gerais que as pessoas devem seguir antes da viagem e no destino. Dentre as orientações está procurar um médico, entre quatro e oito semanas antes de viajar, para solicitar informações sobre cuidados de prevenção de doenças e lesões. Já quem precisa fazer uso de medicamentos durante a viagem deve portar a prescrição médica e levar a quantidade suficiente para todo o período. Se interessou? Navegue pelo portal e veja todas as dicas. Proteger a saúde é fundamental para ter uma viagem saudável e tranquila.

Por Victor Maciel, da Agência Saúde

Fonte: Portal do Ministério da Saúde

Whatsapp da Saúde: Sem fake news

Whatsapp da Saúde: Sem fake news

A partir de segunda, quem receber uma notícia suspeita de saúde pelas redes sociais terá um novo canal para tirar dúvidas sobre a veracidade das informações. É o “Saúde sem fake news”, um canal no WhatsApp criado pelo Ministério da Saúde, que possibilitará à população consultar se a notícia que recebeu é verdadeira ou falsa. O número é o (61) 99289-4640.

Fonte: Capitólio Consulting