Faixa etária de 59 anos apresenta crescimento nos planos de saúde

Faixa etária de 59 anos apresenta crescimento nos planos de saúde

Conforme divulgamos na última semana, a da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) mostrou que o mercado de planos de saúde médico-hospitalares apresentou retração no total de beneficiários ao longo dos últimos seis meses, diferentemente do que vinha sendo apontado pelo setor. Isso acontece, como reforçamos, porque a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revê periodicamente os números enviados pelas Operadoras.

No entanto, apesar das ligeiras variações positivas terem sido revistas para baixo, o cenário indica a tendência à estabilidade do segmento e ainda é mais positivo do que o do último ano, quando a retração do total de vínculos girou sempre ao redor de 1,5% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

A análise especial da NAB mostra que, apesar da ligeira variação negativa de 0,1% nos 12 meses registrados na nova edição do boletim, o segmento de planos coletivos empresariais apresentou aumento de 0,5% no período encerrado em junho. Os demais tipos de contratação apresentaram redução: 1,7% entre os individuais e 0,5% para os coletivos por adesão. Ou seja, a melhora da performance do setor ainda se baseia na contratação de empresas que oferecem esse benefício aos seus colaboradores. O resultado é reflexo do desempenho do mercado de trabalho brasileiro que está passando de uma situação em que o saldo de contratações era negativo, com mais demissões do que admissões, para um momento em que o saldo de vagas com carteira assinada tem apresentado crescimento.

O boletim ainda aponta que entre a faixa etária de 59 anos ou mais foi a que mais apresentou crescimento para os planos de saúde individual ou familiar no período, com alta de 2%. Para essa modalidade de contratação, oito Estados (AC, BA, GO, MT, PB, PI, RN e SE) mostraram crescimento em todas as faixas etárias.

Já os planos coletivos por adesão apresentaram crescimento no total de beneficiários na faixa etária de 0 a 18 anos, com 0,8%, e de 59 anos ou mais, com alta de 2,0%. Destaca-se que o Estado de São Paulo foi o único a apresentar redução nessas faixas e também entre 19 a 58 anos.

Por fim, a análise mostra Bahia, Mato Grosso e Sergipe apresentaram crescimento no número de beneficiários de planos médico-hospitalares nas três faixas etárias, independentemente do tipo de contratação. Além disso, a faixa etária de 59 anos ou mais foi a única que apresentou crescimento em todos os tipos de planos de saúde.

Fonte: IESS

Qualidade de vida é fundamental para 64% dos profissionais

Qualidade de vida é fundamental para 64% dos profissionais

Pesquisa realizada pela Catho aponta que equilibrar trabalho e vida pessoal é mais importante, por exemplo, que pacote de benefícios

Nos dias atuais as pessoas buscam aumentar a qualidade de vida e aproveitar os momentos de lazer, apesar da alta demanda de trabalho exigida E foi justamente isso que apontou a Pesquisa dos Profissionais 2018 da Catho: melhorar a qualidade de vida é um dos três “desejos” dos profissionais (64%), atrás somente do salário (77%) – como principal atrativo quando recebem uma oferta de emprego – e perspectivas de plano de carreira na empresa, segundo ítem mais importante para 70% dos profissionais entrevistados.

“Aquela máxima que dizia ser difícil conciliar felicidade e trabalho, a cada dia tem sido mais rebatida. Os profissionais perceberam que só ter um salário alto e um plano de carreira bem definido não os completarão se ele não tiver tempo para o lazer e a família, por exemplo”, afirma a assessora de carreira da Catho, Elen Souza.

A pesquisa também registrou que 60% das pessoas buscam trabalhar com que gostam e 47% delas tendem a aceitar uma oferta de emprego próximo ao local de residência, já que perder muito tempo diariamente no trânsito é uma das causas da queda na qualidade de vida, sobretudo nas metrópoles.

Essas informações coletadas pelas Pesquisa dos Profissionais servem de alerta às empresas, que podem melhorar seus processos e investir em mecanismos para reter seus colaboradores, tornando-os mais felizes e completos”, finaliza Elen.

Fonte: Segs

Bactérias em hospitais são cada vez mais resistentes

Bactérias em hospitais são cada vez mais resistentes

Algumas superbactérias dos hospitais estão tornando-se cada vez mais resistentes aos desinfetantes à base de álcool que estão presentes nos produtos para higienização das mãos, o que permite que as infecções aumentem, apontou um estudo australiano nesta quarta-feira.

As loções e géis que contêm desinfetantes à base de álcool isopropílico e etílico são amplamente utilizados no mundo, e ajudaram a reduzir drasticamente um tipo de bactéria chamada Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM).

Mas os pesquisadores notaram um aumento de outro tipo de bactéria que vive no intestino, chamada Enterococcus faecium, que pode ser transmitida através de cateteres e respiradores em um ambiente de atendimento médico.

“As infecções de E. faecium resistentes aos medicamentos aumentaram apesar do uso de desinfetantes com álcool, e atualmente representam uma das principais causas de infecções adquiridas nos hospitais”, disse o relatório na revista Science Translational Medicine.

Os enterococos representam aproximadamente um de cada 10 casos de infecções bacterianas no mundo, e são a quarta e a quinta causa de sepse na América do Norte e Europa, respectivamente, segundo a informação de apoio do artigo.

Acredita-se que o E. faecium em particular causa um terço das infecções por enterococos na Austrália, 90% dos quais são resistentes ao antibiótico ampicilina, e 50% também são resistentes à vancomicina.

Para compreender melhor as razões da propagação desta bactéria, os pesquisadores analisaram amostras de bactérias tomadas de dois hospitais em Melbourne, Austrália, de 1997 a 2015.

“Os isolados coletados depois de 2009 foram em média mais tolerantes ao álcool em comparação com as bactérias retiradas antes de 2004”, disse a pesquisa.

São necessários mais estudos para confirmar se estas bactérias são cada vez mais resistentes aos desinfetantes em outros hospitais no mundo.

Referência: O Estado de Minas

Fonte: Anahp

Uso inteligente garante boa saúde ao paciente e ao sistema

Uso inteligente garante boa saúde ao paciente e ao sistema

Definir, identificar e reduzir o desperdício no setor de saúde é um desafio global e envolve uma série de agentes, políticas e esforços conjuntos. Por mais que já tenha se tornado um tema frequente em nossas publicações, o tema não é específico do caso brasileiro e ainda requer uma série de medidas para seu maior enfrentamento no país.

Nesse mesmo anseio de redução do desperdício para garantir a sustentabilidade do sistema em diferentes modelos, especialistas têm debatido o assunto em âmbito global. Sendo assim, alguns formuladores de políticas e pesquisadores sugerem que seguros com ampla cobertura podem levar ao uso excessivo dos serviços em saúde.

É nesse sentido que planos que se utilizam de fator moderador (coparticipação ou franquia) ou gerenciamento da utilização podem reduzir o desperdício ao restringir o uso dos serviços de baixo valor orientado pela demanda.

Com o objetivo de verificar se existe relação entre o uso excessivo de serviços de saúde e as características do plano do beneficiário, o trabalho “Overuse and Insurance Plan Type in a Privately Insured Population” (Tipo de plano de saúde e sobre utilização de uma população com seguro de saúde privado) publicado na 22º edição do Boletim Científico usou dados de 2009 a 2013 de três grandes seguradoras de planos de saúde nos EUA.

Desse modo, os planos de Health Maintenance Organizations (HMO), que possuem fator moderador, registraram um significativo menor uso em todos os serviços avaliados, como exame de vitamina D, exame de imagem para dor lombar e exames cardíacos.

Entre os demais resultados, importante ressaltar a associação entre a maior utilização de procedimentos em planos de alta franquia e a falta de coordenação da atenção primária dentro do sistema de saúde – significativamente associada a maiores taxas de uso excessivo.

Produtos fundamentais para ampliar o acesso do plano de saúde, planos com franquia e coparticipação estão associados com o uso mais racional dos serviços de saúde – item básico do receituário para minar a escalada dos custos com saúde ao lado das demais soluções necessárias ao sistema, como mudanças no modelo de pagamento aos prestadores, comprovação da efetividade das novas tecnologias a serem incorporadas, entre outros.

Essa preocupação reflete também em diversas iniciativas, como o movimento internacional Choosing Wisely, que levantou cerca de 200 procedimentos em saúde de benefício questionável para o paciente (foram exames, procedimentos e intervenções médicas em várias áreas da saúde), contribuindo para a ampliação do debate da superutilização dos serviços de saúde.

Não custa lembrar o nosso esforço para a criação de conhecimento e ferramentas quanto ao tema. O TD 62 – “Evidências de práticas fraudulentas em sistemas de saúde internacionais e no Brasil” apresentou os impactos de práticas fraudulentas e as experiências bem-sucedidas de combate. Os números acendem um alerta: aproximadamente 19% dos gastos assistenciais da saúde suplementar no país foram consumidos por desperdícios e fraudes, ou seja, cerca de R$25,5 bilhões no ano de 2016.

Fonte: IESS

Audiência pública sobre coparticipação e franquia

Audiência pública sobre coparticipação e franquia

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) agendou para o dia 4 de setembro, no Rio de Janeiro, nova audiência pública para debater os mecanismos financeiros de regulação: coparticipação e franquia. O objetivo é debater e receber propostas da sociedade, entidades de defesa do consumidor e representantes do setor. O edital de convocação para a audiência foi publicado hoje (3/8) no Diário Oficial da União (DOU). Além deste documento,  também já estão disponíveis para consulta, no portal da ANS na internet, o regimento que define as regras de participação na audiência, bem como todos os principais documentos elaborados sobre o tema.

O encontro vai acontecer no auditório da Secretaria de Fazenda e Planejamento, no Centro do Rio de Janeiro, das 8h30 às 17h30. A participação na audiência dependerá de inscrição prévia por e-mail, tanto para ouvintes quanto para quem quiser expor uma ideia ou apresentar uma sugestão. São disponibilizadas, no total, 180 vagas para os participantes, sendo 15 reservadas para veículos de imprensa. Caso a data não seja suficiente para exposição e apreciação das propostas, a ANS pode estender a audiência pública para o dia 5/9. A atividade será transmitida ao vivo pelo Periscope.

Serviço

Audiência Pública nº 11 – Mecanismos Financeiros de Regulação: Coparticipação e Franquia

Data: 4/9 (podendo ser estendida para o dia 5/9, se houver necessidade)

Horário: 08h30 às 17h30

Local: Auditório da Secretaria de Fazenda e Planejamento do Rio de Janeiro, situado na Avenida Presidente Vargas, n° 670 – Centro – Rio de Janeiro/RJ

 Inscrições: Devem ser realizadas por meio eletrônico até o dia 31/8, com envio de e-mail para eventos@ans.gov.br, com o seguinte assunto: “Audiência Pública sobre Mecanismos Financeiros de Regulação – Coparticipação e Franquia”. No ato da inscrição, o interessado deverá indicar nome, CPF e a instituição que representa ou à qual é vinculado. Expositores  devem encaminhar a apresentação a ser realizada até o fim do prazo da inscrição.

Fonte: ANS

Uso inteligente garante boa saúde ao paciente e ao sistema

Foco no paciente e proximidade com o médico

Publicada esta semana no jornal Estado de Minas, a reportagem “Operadoras de saúde devem se adequar ao modelo de Atenção Primária à Saúde” mostra como esse tipo de assistência é essencial para o bem-estar do paciente e o desenvolvimento dos setores de saúde no país.

Como aponta a publicação, a prática lembra os antigos “médicos da família”, que cuidavam de uma pessoa por muitos anos e detinham todo o histórico do paciente, com maior proximidade com o profissional, foco nas ações de prevenção e garantindo, além de diminuição dos gastos, uma melhor mensuração dos resultados das diferentes práticas em prol da saúde como um todo.

Em entrevista ao jornal, Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, reforçou a importância da prática para o todo o setor de saúde. “Dados mostram que mais de 80% dos atendimentos são resolvidos na primeira consulta com um médico de família. Algo se perdeu na formatação da estrutura de assistência, que passou a priorizar o tratamento da doença ao invés de tratar e promover a saúde do indivíduo como um todo”, aponta Carneiro.

A reportagem mostra que as operadoras de planos de saúde estão sendo orientadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a se adequarem a esse tipo de assistência, buscando inovar nos serviços tendo como base a Atenção Primária. Com esse anseio, a Agência reguladora divulgou, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), uma publicação com os projetos selecionados no Laboratório de Inovação sobre Experiências de Atenção Primária na Saúde Suplementar Brasileira.

Com o objetivo de fomentar a prática e ampliar o esforço de repensar e reorganizar o modelo de atenção em saúde para a melhora da assistência coordenada e integral ao paciente, a publicação apresenta 12 práticas consideradas inovadoras na organização de serviços que podem contribuir tanto para melhoria da prevenção de doenças e dos desfechos clínicos quanto favorecer a sustentabilidade do segmento.

Não é de hoje que apontamos a necessidade de mudança no modelo assistencial brasileiro, que passa por uma melhor estruturação das práticas básicas e primárias em saúde. A importância do tema repercute nas nossas publicações e nos trabalhos inscritos e laureados com o Prêmio IESS, auxiliando na ampliação do debate pela sociedade e o setor. É nesse contexto que se insere o trabalho vencedor da categoria Promoção de Saúde e Qualidade de Vida no VII Prêmio IESS. “Atenção Primária na Saúde Suplementar: estudo de caso de uma Operadora de Saúde de Belo Horizonte”, de Eulalia Martins Fraga.

Fonte: IESS