por cibele | abr 16, 2020 | Saúde Corporativa
As crianças são as mais afetadas pelo confinamento, pois estão na fase de crescimento e têm muita energia sobrando. Para esse período, a atenção com a alimentação deve ser redobrada para evitar sobrepeso, queda da imunidade e/ou falta de nutrientes essenciais para o seu desenvolvimento.
A tendência de muitos pais nesta quarentena, com a finalidade de agradar os filhos, é dar alimentos não nutritivos, como por exemplo: doces, sucos industrializados, refrigerantes, salgadinhos, embutidos e frituras. Esses alimentos podem fazer parte da alimentação da criança mas são indicados apenas para o consumo em festas de aniversário, comemorações etc…
Como as atividades que gastam mais energia estão limitadas no momento, a alimentação também deve ter uma menor carga de energia/calorias. Não se deve restringir ou diminuir a quantidade, mas trabalhar com a qualidade dessa alimentação, aumentando principalmente a quantidade de fibras. A indicação é colocar ao menos um alimento cru em cada refeição. As frutas, legumes e verduras garantirão as fibras e vitaminas necessárias para suprir as necessidades diárias recomendadas.
Dicas práticas para manter uma rotina alimentar saudável
1- Mantenha os horários das refeições: café da manhã, almoço, jantar e lanches. Assim será mais fácil a adaptação quando voltarem à rotina anterior.
2- Inclua as crianças na preparação das refeições. Essa atitude despertará interesse pelos alimentos.
3- Reduza o açúcar na alimentação das crianças. Assim, o sistema imunológico estará mais protegido.
Dicas de receitas para você fazer com as crianças
DE 1 A 3 ANOS
As crianças dessa idade já podem interagir e segurar os alimentos enquanto você os prepara. Diga para a criança o nome de cada ingrediente e peça para ela repetir. Na receita abaixo ela poderá colocar os ingredientes no liquidificador para você.
Sugestão de receita para o café da manhã:
Iogurte com frutas picadas
Rendimento: 1 porção para adultos ou 2/3 para crianças, dependendo da idade.
Ingredientes
-
- 1 copo de iogurte natural
Modo de preparo
Bata o iogurte com 4 morangos e o melado no liquidificador e tranfira para um bowl. Corte a banana e 2 morangos e decore o iogurte. Você pode decorar também com granola ou outro cereal que as crianças gostem. Dê preferência para os menos açucarados. Você também pode usar as frutas que tiver em casa para decorar ou até mesmo trocar a fruta que irá bater com o iogurte. A ideia é somente evitar o iogurte com corantes artificiais, pois eles diminuem a imunidade.
DE 3 A 6 ANOS
Nessa fase, elas já sabem contar, falar as cores e têm mais habilidades motoras. Peça para elas entregarem os ingredientes a você falando as cores de cada um. Algumas crianças possuem mais habilidade e podem ajudar a misturar os alimentos ou fazer outras tarefas mais simples, com a sua supervisão.
Sugestão de receita para lanche ou sobremesa:
Espetinho de frutas
Rendimento: 12 espetinhos. 3 porções para adultos ou 6 para crianças, dependendo da idade
Ingredientes
-
- 250 g de chocolate meio amargo 70% cacau
Modo de preparo
Corte a banana em 4 pedaços e espete nos espetinhos de madeira. Lave os morangos e as uvas e espete nos espetinhos de madeira também.
Derreta o chocolate meio amargo em banho maria ou microondas (no microondas, derreta de 30 em 30 segundos, mexendo nos intervalos). Logo após derreter o chocolate, mergulhe 1 espetinho por vez no chocolate. Deixe escorrer alguns segundos na tigela de chocolate e depois espete em uma placa de isopor ou coloque em pé em um copo igual a um “buquê de flores”.
Para acelerar o processo de endurecimento do chocolate você pode colocar na geladeira.
DE 6 A 10 ANOS
Agora já são cozinheiros em formação. Eles conseguem fazer todo o passo a passo mais simples da receita, com o seu auxílio. Compre uma faca de plástico própria para crianças. Assim elas poderão ajudar no corte de frutas, legumes e verduras.
Sugestão de receita para almoço ou jantar:
Arroz com frango e legumes
Rendimento: 6 porções
Ingredientes
-
- 1 xícara e ½ de arroz cozido (você pode usar o que sobrou do dia anterior)
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- 350 g de peito de frango em cubinhos (ou 250g de palmito picado ou cogumelos)
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- 1 xícara de chá de cenoura descascada e picada
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- 1 xícara de chá de brócolis picado (você pode variar com outros vegetais verdes, como vagem, ervilha, espinafre…)
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- ½ xícara de cebola picadinha
-
- 2 colheres de azeite de oliva
-
- 1 dente de alho picadinho ou espremido
-
- Sal e pimenta-do-reino a gosto
-
- Cheiro verde picado a gosto
Modo de preparo
Em uma panela, refogue a cebola e o alho no azeite. Acrescente o frango e refogue por 1 minuto. Acrescente os legumes e refogue por mais 1 minuto. Acrescente a água, tampe e deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos. Depois acrescente o arroz, o cheiro verde, misture e está pronto para servir!
A PARTIR DE 10 ANOS
Nessa idade a criança já domina a cozinha. Entretanto, sempre esteja supervisionando, principalmente, o uso do fogão. Deixe a criança/adolescente opinar sobre a receita, separar os ingredientes e fazer todo o preparo. Nesse momento, o ajudante é você!
Sugestão de receita para o jantar:
Hamburguer da(o) ______________(coloque o nome da criança no hambúrguer)
Ingredientes
-
- 500 g de carne bovina moída* (acém, fraldinha, patinho; você pode fazer um mix com metade de um corte mais magro e metade com mais gordura)
-
- 1 cebola pequena ralada ou picada bem pequeno
-
- 1 dente de alho picado ou alho em pó
-
- Sal e pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo
Em uma tigela, misture bem todos os ingredientes até formar uma massa bem ligada. Coloque o forno para preaquecer, pegue uma forma, coloque papel manteiga ou unte com óleo, modele os hambúrgueres, coloque na forma e leve para assar por 20 minutos em forno médio (180 graus) preaquecido. Esses hambúrgueres podem ser congelados e também podem ser fritos em vez de assados.
O hambúrguer pode ser montado em um lanche com pão, queijo, tomate, alface etc… Ou pode acompanhar outro prato, como salada.
*Caso haja alguém vegetariano na família, substitua a carne bovina por 1 xícara de grão de bico amassado ou batido no processador, 2 colheres de sopa de aveia em flocos finos, 1 colher de azeite e 1 colher de farinha de trigo. O restante dos ingredientes e a preparação são os mesmos do hambúrguer de carne bovina.
Importante: Todas as receitas contêm ingredientes que podem ser consumidos por crianças a partir de 1 ano de idade. Exceto o chocolate meio amargo que tem indicação para somente após 2 anos de idade, por possuir uma porcentagem maior de açúcar. Na dúvida, sempre consulte o (a) pediatra e/ou o (a) nutricionista do seu filho.
por cibele | abr 10, 2020 | Dicas para o RH, Planos de Saúde
Existe um assunto desconfortável no mercado de benefícios, mais diretamente relacionado a plano de saúde, plano dental, seguro de vida e programas de qualidade de vida, que é a nomeação de uma nova corretora. Geralmente, essa decisão ocorre porque a corretora atual não atende às demandas da empresa contratante, ou por algum outro motivo de caráter político. Não raras vezes, a empresa se surpreende ao descobrir que não tem autonomia para mudar de corretora quando precisa.
A regra para mudança de corretora, praticada por todas as operadoras do mercado, ainda é desconhecida por muitos. Da mesma forma, quase não existe material oficial à disposição para consulta.
Uma vez que o corretor/consultor recebe uma remuneração, repassada diretamente pela operadora contratada, remuneração esta embutida no valor da fatura paga pela empresa contratante, esta empresa tem autoridade para eleger a sua corretora. Mas a prática não é tão simples. Listamos abaixo em quais momentos poderá acontecer a troca de corretora/consultoria.
1. No momento da contratação de um novo plano de saúde, dental ou seguro de vida
Quando a empresa muda ou contrata um novo plano de saúde, geralmente a corretora que realiza toda a intermediação já é automaticamente nomeada como corretora da conta. Isso significa que, pelos próximos doze meses, ou enquanto a empresa contratante não se pronunciar, essa corretora responderá pela sua conta e será remunerada como tal.
2. Trinta dias antes do aniversário do contrato vigente
Neste caso, a empresa contratante já tem uma corretora nomeada, mas deseja eleger outra. Sendo assim, deverá comunicar a mudança à operadora contratada e à corretora atual, por meio de uma carta (modelo específico). A data para comunicação precisa ser observada na íntegra e, passados trinta dias desse processo, a nova corretora estará habilitada para atender a nova empresa e será remunerada por isso.
3. A qualquer momento, desde que a corretora atual esteja de acordo e oficialize por escrito
Nesta situação, em que o contrato ainda não está no aniversário, mas a empresa contratante não está satisfeita com o serviço, faz-se necessária a comunicação oficial à corretora, que deverá oficializar o seu de acordo nessa mesma carta. A seguradora/operadora também deverá ser comunicada oficialmente e exigirá o documento que comprove o de acordo da antiga corretora. Passados trinta dias desse processo, a consultoria/corretora eleita passará atender a conta. Caso a corretora atual se negue a realizar a transferência, a empresa em questão deverá aguardar o aniversário do contrato. Independentemente disso, caso a corretora eleita concorde, poderá trabalhar sem remuneração até o próximo aniversário do contrato.
4. A qualquer momento, com trinta dias de antecedência, quando se trata de contrato firmado junto a qualquer Unimed
Neste caso, a empresa contratante do serviço poderá destituir a corretora atual, respeitando o prazo acima, por meio de documento formal. Após trinta dias desse processo, o corretor nomeado passará a atender a empresa contratante e será remunerado.
Por esse motivo, recomendamos que, antes da contratação de uma nova corretora, seja realizada uma análise criteriosa. Avalie o pacote de serviços oferecidos, a estrutura, peça referências aos clientes já atendidos e estabeleça um contrato em paralelo para protege-lo de falhas no serviço. Busque fazer a sua escolha de forma neutra, atenta e profissional. E o mais importante de tudo, acredite na existência de prestadores de serviços com alto grau de especialização e com muita capacidade de agregar valor à sua empresa.
Sobre a Autora:
https://www.linkedin.com/in/debora4health/
Débora Carrera Maia, é Sócia Diretora da 4Health Consultoria. Profissional de RH, especializada na gestão de programas de saúde e benefícios corporativos, atuando há mais de 26 anos nesse mercado junto a empresas nacionais e multinacionais, em diversos países.
por cibele | abr 9, 2020 | Planos de Saúde
Como consultora especializada na gestão estratégica de programas de saúde, sou questionada a todo momento sobre a melhor forma de potencializar os recursos investidos e apresentar resultados incríveis (custo competitivo, amplas coberturas, ótimo padrão de serviços, rotinas do dia a dia sob controle e usuários satisfeitos, com bons hábitos de saúde e qualidade de vida). O que pode ser feito a fim de atender a essas expectativas?
Um programa de saúde exige cuidado constante, disciplina, foco, alinhamento, planejamento, ações periódicas de comunicação e promoção da saúde, comprometimento da liderança, análise atualizada dos indicadores, gestão estratégica do risco, gestão das internações, entre outras ações.
Infelizmente, não raras vezes, a área responsável está envolta em uma cortina de fumaça que a impede de mergulhar mais fundo e avaliar outras questões além das rotinas operacionais.
Após alguns anos no mercado, fica fácil perceber a maturidade de um programa de saúde com um simples checklist:
1) O programa gera indicadores consistentes e relevantes mensalmente?
2) Os objetivos do programa são claros e os parâmetros definidos?
3) Todas as informações relacionadas à saúde dos funcionários, como medicina ocupacional, atestados médicos e outras informações, compõem os indicadores analisados?
4) Os casos graves, crônicos e os ofensores são acompanhados de perto?
5) Os programas de promoção da saúde conversam com as principais demandas da empresa?
5a) As políticas e atualizações são informadas aos usuários periodicamente? Eles são atualizados sobre tudo?
6) As responsabilidades são definidas?
7) A empresa constrói cenários a médio e longo prazo?
8) Existe um grupo responsável por acompanhar os indicadores, levando-os a sério?
9) A equipe responsável conhece todas as vulnerabilidades e desafios e realiza ajustes sempre que necessário? Tem autonomia?
Aproveite e faça um check-up do seu programa, mas não se esqueça: a disciplina e a periodicidade dos processos garantem o sucesso da empreitada.
Sobre a Autora:
https://www.linkedin.com/in/debora4health/
Débora Carrera Maia, é Sócia Diretora da 4Health Consultoria. Profissional de RH, especializada na gestão de programas de saúde e benefícios corporativos, atuando há mais de 26 anos nesse mercado junto a empresas nacionais e multinacionais, em diversos países.
por cibele | abr 8, 2020 | Planos de Saúde
Se eu tivesse que responder à pergunta acima, com toda certeza diria que o sucesso do plano de saúde da sua empresa também passa pela gestão atualizada e próxima do grupo de afastados.
Nunca tivemos tanta tecnologia disponível e informações ao nosso alcance, mas percebo que em algumas áreas ainda nos comportamos como se estivéssemos vivendo há 20 anos. Todas as vezes que inicio um projeto voltado à arquitetura do programa de saúde e benefícios, me deparo com esses obstáculos, que muitas vezes comprometem toda a viabilidade da operação.
Quando digo afastado, falo de todo e qualquer trabalhador que não se encontra em atividade laboral ativa por motivo de saúde. E o grupo a que me refiro neste artigo são aqueles afastados há mais de 15 dias.
A história é quase sempre a mesma. No início do afastamento, a empresa acompanha o caso, mantém contato com o funcionário e um histórico das ocorrências e estágios da doença. Porém, conforme o tempo do afastamento vai passando, as informações passam a não ser atualizadas periodicamente e o contato vai se perdendo, na maior parte dos casos.
Quanto mais tempo o funcionário fica afastado, menos informação e interação a empresa mantém com ele. Parece que, com o passar do tempo, o interesse em manter um canal de comunicação atualizado dos dois lados – empresa e funcionário – vai se perdendo. O tempo passa, algumas vezes o funcionário muda de endereço e, como não comunicou o contato, se perde para quase sempre.
Além do passivo trabalhista, um dos riscos dessa situação está relacionado ao plano de saúde, que hoje é uma das maiores despesas do RH. Por conta da convenção coletiva, a maior parte das empresas é obrigada a manter o funcionário afastado vinculado ao plano e, uma vez que o motivo do afastamento teve origem em uma doença, existem grandes custos envolvidos.
O problema com o qual me deparo com mais frequência são empresas que desejam mudar o seu modelo de saúde, garantir maior economia, qualidade de serviços ou melhor relação custo-benefício, mas não podem avançar em seus projetos porque precisam de relatórios atualizados sobre o status do tratamento do seu grupo de afastados para que a operadora de saúde em questão possa analisar os riscos envolvidos.
O mais interessante é que, quando percebo casos assim e pergunto ao RH sobre mais informações a respeito desses casos, a percepção é de que eles não são importantes, estão perdidos no tempo, não oferecem riscos, está tudo certo. Infelizmente, as operadoras e seguradoras de saúde não enxergam dessa forma.
Muitas vezes, o tempo que se leva para contatar o grupo ou até mesmo obter as informações necessárias é tamanho que o projeto é abortado. Sem informações atualizadas, a operadora de saúde não apresentará um preço final e, se o fizer, será com uma enorme folga financeira, chamada de agravo nos custos, que comprometerá a viabilidade do projeto.
Entendo que uma boa gestão desse grupo começa a partir de uma gestão dos atestados, que indicarão os futuros casos de afastamento. A falta de informações sobre o grupo de afastados pode impedir que decisões estratégicas e arrojadas sejam efetivadas.
Já vi muitas empresas obrigadas a permanecer em um plano de saúde mais caro e menos competitivo porque não tinham informações atualizadas de um único afastado.
Por conta disso, aconselho:
- Mantenha um arquivo detalhado e atualizado com todas as informações pertinentes ao grupo de afastados.
- Faça a gestão dos seus atestados médicos de forma detalhada. Se não souber como, a 4Health poderá lhe ajudar.
- Mantenha contato periódico com esse grupo, atualizando endereços e telefones e mantendo uma rotina adequada de acompanhamento.
- Ofereça ajuda para agilizar ou viabilizar o tratamento em questão e, se necessário, ajude a intermediar os processos junto ao plano de saúde.
- Avalie as ocorrências e verifique se existe alguma relação com a atividade laboral. Se isso ocorrer, tome as medidas necessárias para evitar novos casos.
- Antes de iniciar qualquer movimento de mudança de plano de saúde, fique atento ao perfil desse grupo e não deixe de considerar os riscos.
- Promova com periodicidade ações de prevenção de doenças e promoção da saúde.
Não se engane: qualquer assunto relacionado à saúde dos seus funcionários terá impacto nos resultados financeiros do seu plano de saúde.
Boa sorte!!
Sobre a Autora:
https://www.linkedin.com/in/debora4health/
Débora Carrera Maia, é Sócia Diretora da 4Health Consultoria. Profissional de RH, especializada na gestão de programas de saúde e benefícios corporativos, atuando há mais de 26 anos nesse mercado junto a empresas nacionais e multinacionais, em diversos países.
por cibele | abr 6, 2020 | Saúde Corporativa
O isolamento social por conta do coronavírus impôs uma nova rotina para os brasileiros, que é a de ficar dentro de casa. Por conta disso, várias pessoas fisicamente ativas romperam com os seus programas de treinos temporariamente.
Todo mundo sabe que a atividade física é importante para a saúde e melhora consideravelmente a resposta imunológica do corpo. Embora não seja uma “vacina” contra todas as enfermidades, o exercício proporciona aos seus praticantes uma resposta mais rápida aos quadros de infecção e doenças de uma forma geral. Para se obter os benefícios da atividade física, você não precisa ser um atleta, basta manter uma rotina.
Diante do momento que estamos vivendo, nunca foi tão importante manter o movimento, dormir bem, controlar o estresse e ter uma boa alimentação.
Durante a quarentena, a grande tendência é estarmos mais sedentários que o normal. Uma vez que a Organização Mundial da Saúde recomenda 30 minutos de exercício 5 vezes por semana, a regra é se manter em movimento.
E aí vem a pergunta, como se manter em movimento dentro de casa? Queremos compartilhar algumas dicas com você. Não subestime o poder desses movimentos:
- Qualquer atividade dentro de casa conta: regar as plantas, organizar os vasos, varrer a casa, lavar banheiros, limpar vidraças, passar roupa etc.
- Brincar com as crianças: determine horários para uma “baguncinha” com os pequenos. Nessa hora, vale tudo: correr, pular, ensaiar encenações exageradas, optar por jogos em que a regra é se movimentar.
- Dance mais: coloque uma playlist contagiante e chame a família para alguns minutos de baile. Além de alegrar o coração, faz bem para o corpo e para a alma. Torne isso um hábito durante a quarentena.
- Se está fazendo home office e fica muito tempo sentado, altere uma parte do dia em pé e outra sentado, desde que os equipamentos sejam ajustados à sua altura.
Essas atividades contam como exercício e o nosso corpo reconhece e agradece cada movimento.
Se você já é mais treinado e costuma se exercitar com regularidade, poderá realizar outras atividades:
- Suba e desça as escadas do prédio, desde que não haja fluxo de pessoas. Não toque no corrimão.
- Pule corda.
- Faça polichinelos.
- Repita uma sequência de agachamentos, flexões, corrida no lugar e abdominais.
- Exercícios funcionais são uma boa pedida para quem já tem uma boa consciência corporal.
- Usar aplicativos orientados por um educador físico também pode ser bem interessante, mas você deve estar acostumado a realizar essas atividades.
- Algumas academias estão disponibilizando aplicativos. Pode ser uma forma interessante de se motivar, mas é importante que você já tenha uma rotina periódica de treinos, caso contrário, os apps podem ser um risco.
Agora não é o momento de iniciar planos malucos, desalinhados com o seu perfil físico, com novas atividades. Seguir aplicativos sem a orientação de um especialista para checar seus movimentos aumenta o risco de lesões, que podem resultar em uma ida ao hospital neste momento crítico. Evite também caminhar na rua ou usar a academia do condomínio.
O mais importante de tudo é se movimentar o máximo possível e evitar ficar sentado ou deitado muito tempo. Procure estar atento à sua respiração e busque respirar mais profundamente, de olhos fechados, pensando em coisas boas umas duas vezes por dia.
Não se preocupe com a intensidade do exercício, mas tente manter uma rotina. Logo mais, estaremos de volta à nossa vida lá fora e retomaremos os programas regulares, seja nas academias, ruas ou parques.
Tente se mexer um pouquinho todos os dias, o seu corpo e a sua saúde agradecerão e você se sentirá mais feliz. E você vai concordar comigo que estamos precisando muito disso!