[ARTIGO + INFOGRÁFICO] Tendências para o futuro do Home Office nas empresas

por | jun 29, 2020 | Dicas para o RH | 0 Comentários

Por meio da pesquisa desenvolvida aqui na 4Health Consultoria, “Como está sendo o home office para você?”, pudemos nos aprofundar nos desdobramentos do trabalho remoto na vida dos profissionais. O objetivo foi entender como estão lidando com essa mudança em suas rotinas. A pesquisa contou com a contribuição de mais de mil profissionais, os cargos e áreas de atuação foram abrangentes, contando com diversos níveis hierárquicos e departamentos diferentes.

Apesar das condições atuais não serem convencionais, os resultados nos apontam conclusões e tendências relevantes, que devem ser levadas em consideração nas tomadas de decisões porvir.


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Mais de 40% dos profissionais nunca haviam trabalhado remotamente, apenas 5,9% trabalhavam nessa forma de maneira integral. Isso revela um número significativo de empresas que precisaram realizar uma importante mudança cultural para se adaptar ao modelo que, hoje, já se tornou a realidade da grande maioria. Apesar de uma parcela das pessoas já praticarem home office ocasionalmente, antes da quarentena, não era como ter toda a empresa 100% remota, a estrutura organizacional estava preservada.

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A pesquisa nos mostrou que o home office contribuiu para o desenvolvimento de competências como resiliência e flexibilidade. Os dados apontam que, em média, mais de 70% dos profissionais consideram que alcançaram maior produtividade no trabalho e melhora na sua qualidade de vida. Por exemplo, ao economizar o tempo que seria gasto com o deslocamento até o trabalho, as pessoas têm se dedicado mais a projetos pessoais.

Algumas características do trabalho remoto foram apontadas como mais positivas para a produtividade, as que mais se destacaram foram: flexibilidade de horários, autonomia, tempo para projetos pessoais e proximidade com as pessoas que moram na sua casa. Em contrapartida, o que mais influencia negativamente são: interrupções de filhos e familiares, afazeres domésticos, infraestrutura inadequada e saúde emocional (altamente ligada ao contexto de pandemia que vivemos).

Mesmo com esse resultado significativo sobre produtividade e qualidade de vida, aproximadamente 9% avaliam que sua produtividade abaixou, ou que não houve nenhuma diferença, e um pouco mais de 30% avalia que a sua qualidade de vida não teve uma melhora significativa.

Existem mais três pontos importantes que a pesquisa nos trouxe. O primeiro é o quanto as pessoas sentem falta do contato com seus colegas, equipes e clientes. Apesar do contato virtual ser fácil e acessível, as pessoas não acreditam que substitui a troca que existe através do contato presencial. Nem todos os profissionais possuem a estrutura adequada em suas casas (internet estável, cadeira adequada, mesa, etc), o que impacta diretamente seu trabalho e bem estar. Portanto, as praticidades da empresa, com todos os equipamentos adequados, com todos no mesmo ambiente, são de grande relevância para os colaboradores.

O segundo ponto é que, com tantas ferramentas facilitadoras do trabalho remoto disponíveis (como salas virtuais, videoconferências), além da dificuldade de algumas empresas darem mais autonomia, existe uma sobrecarga de reuniões e demandas, o que requer o estabelecimento de fronteiras entre o trabalho e a vida pessoal.

A auto responsabilidade, rotina e flexibilidade são características que precisaram ser desenvolvidas por muitos profissionais, que apontaram a autonomia como fator determinante no aumento de produtividade.

O terceiro ponto é que, independente das circunstâncias atuais serem temporárias, elas continuarão a impactar o futuro próximo. Um dos dados mais importantes que a pesquisa revela é o de que, aproximadamente 71% das pessoas gostariam de ter a flexibilidade de alternar entre trabalho remoto e presencial. Mais de 20% se adaptaram tão bem, que poderiam trabalhar integralmente nesse modelo. Apenas 6% não se adaptam ao home office e preferem voltar à rotina antiga.

Tudo isso nos revela que, apesar do home office ter sido imposto de forma “obrigatória” (devido ao isolamento social), ele nos trouxe uma ótica diferente para a maneira como a grande maioria das empresas atuam no mercado. Essa experiência trouxe a oportunidade de desenvolvimento e aprimoramento de competências que integram a carreira e vida pessoal de cada profissional.

 

Artigo escrito por Kelly Souza, consultora de Qualidade de Vida da 4Health Consultoria em Saúde e Benefícios, responsável pela elaboração da pesquisa.


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