Sabemos que um dos benefícios mais valorizados pelos funcionários nas empresas, hoje em dia, é o plano de saúde. Porém, é fato também que este beneficio é a segunda maior despesa, ficando atrás somente da folha de pagamento na maior parte das empresas.
Diante deste dilema, muitos se veem forçados, de tempos em tempos, a revisar a necessidade de manter o benefício, seja por redução de custos ou por ajuste de prioridades.
É neste momento, também, que muitas empresas questionam a necessidade de manter o modelo tradicional do benefício, pensando em novos desenhos de serviços, como oferecer custeio somente do atendimento sob demanda, cartões de desconto ou somente serviços de telemedicina.
Como então saber que decisão tomar? Seguem algumas dicas do que pode ser avaliado e ponderado para chegar em uma resposta coerente e que tenha impacto positivo no seu time.
– Realize uma pesquisa de satisfação sobre o plano de saúde. Isso pode dar um panorama inicial do quanto o grupo valoriza o benefício.
– Através da análise dos arquivos de utilização, avalie a aderência do grupo ao benefício, entendendo a proporção de pessoas que utilizam o plano.
– Entenda a forma como seu grupo utiliza o benefício, quantos utilizam consultas, exames, internação e reembolso. Isso te dará subsídios para saber se a abrangência do serviço está adequada, e se é possível mudar para um modelo somente de consultas, por exemplo.
– Conheças as informações de seus grupos de risco. Este dado indica as pessoas que ficariam desassistidas sem o plano e poderiam gerar custo extra ou demanda assistencial para a empresa. Ou seja, entender quem são as pessoas em tratamento, quem possui doenças crônicas, as grávidas, os afastados, entre outros.
– Verifique como seu mercado se comporta com relação ao modelo oferecido, pois o plano de saúde é item indicado na maioria das pesquisas, como motivo de retenção de talentos e satisfação no trabalho.
Com estes dados em mãos, será possível tomar uma decisão, baseada em fatos, se há realmente a necessidade de cancelar o benefício ou somente ajustar políticas ou o produto oferecido.
Este artigo foi escrito por Débora Maia, sócia diretora da 4Health Consultoria em Saúde e Benefícios, empresa especializada na gestão de planos de saúde, pacote de benefícios e programas de qualidade de vida e bem-estar.
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