Corretora de planos de saúde – Como identificar a melhor?

Corretora de planos de saúde – Como identificar a melhor?

Quais as características de uma boa corretora de planos de saúde ou consultoria de benefícios?

É claro que, de acordo com sua realidade, cada gestor trará uma resposta diferente para essa pergunta. Cada um tem um entendimento do que faz uma boa corretora de planos de saúde.

Percebemos que muitos gestores acreditam que uma boa corretora de planos de saúde é aquela que oferece o melhor preço ou muitas vantagens. O que eles não sabem, é que existem corretoras que distorcem os preços no início do processo de concorrência ou negociação, com o objetivo de acabar com os concorrentes.

Somente uma vez que já foram escolhidos como fornecedor, apresentam os valores reais que a empresa vai pagar pelo plano de saúde. Geralmente, mais altos do que apresentaram inicialmente.

O que torna uma corretora de planos de saúde boa?

De uma forma geral, uma boa corretora/consultoria que realiza a gestão do plano de saúde e benefícios, deve oferecer as melhores condições de custo-benefício para seu cliente.

É dever desse fornecedor ter a sensibilidade para entender as reais necessidades e condições do seu contratante, para então direcioná-lo na contratação do melhor plano de saúde e pacote de benefícios que se encaixe na sua realidade, e que trará mais qualidade de vida para os funcionários.

Um outro ponto, é que algumas corretoras e consultorias oferecem uma lista muito extensa de benefícios e diferenciais. Ao fazer isso, colocam muito dinheiro na mesa, mas essa conta não fecha.

Num primeiro momento, são oferecidos muitos “presentinhos” e serviços adicionais para o cliente, mas num segundo momento, a corretora precisará recuperar esse investimento.

Isso leva o fornecedor a pressionar indiretamente o seu contratante a trocar o plano de saúde, porque assim, o primeiro será comissionado pela operadora. A médio ou longo prazo, o corretor vai tentar recuperar esse dinheiro, de uma forma ou outra.

Isso pode ser desastroso! O plano de saúde só deveria ser trocado quando há um grande desgaste na relação da empresa com o prestador de serviço; ou quando os custos estão incompatíveis com a realidade financeira; ou os serviços não estão atendendo as necessidades dos funcionários.

Trocar apenas porque o corretor diz que está na hora de olhar o mercado pode gerar uma grande carga de trabalho desnecessária para a empresa.

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Como avaliar uma corretora/consultoria de benefícios?

  • Avalie a ética, os valores transmitidos pela corretora, desde a sua comunicação online, até no atendimento do vendedor e do gerente de contas
  • Escolha o fornecedor que mostra ter condições de tornar o programa de saúde e benefícios sustentável, que vai entender a fundo o seu cenário e te auxiliar nas tomadas de decisões
  • Escolha um prestador que não vai te forçar a realizar trocas de plano de saúde a cada fim de contrato, como uma forma de ganhar mais dinheiro com a sua empresa
  • Não avalie a quantidade de serviços oferecidos, se concentre naquilo que faz sentido para sua empresa e peça detalhes para entender como é a entrega de cada um.
  • Peça um detalhamento de cada cotação de plano de saúde para se certificar de que a corretora não está distorcendo os preços. Uma prática comum, por exemplo, é alterarem a quantidade de beneficiários por faixa etária para apresentar um custo mais baixo. Não se deixe enganar!

Confira nosso guia de contratação de corretora para saber mais!

Contate uma consultoria de benefícios reconhecida pelo mercado

Na 4Health, prezamos pela total transparência com nossos clientes, desde o primeiro contato. Contamos com diversos prêmios e cases de sucesso.

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Benefícios Flexíveis – Vale a pena incluir o plano de saúde?

Benefícios Flexíveis – Vale a pena incluir o plano de saúde?

Os benefícios flexíveis estão em alta! Muitas empresas, mais preocupadas em seguir as tendências do que entender o que realmente faz sentido para seu cenário, querem transformar seu pacote de benefícios num pacote flexível, que ofereça opções variadas para o funcionário.

É natural que, com o avanço da tecnologia e dos processos, todos nós desejamos que nossos departamentos acompanhem as últimas tendências.

O problema é que nem toda solução serve para toda empresa. Mesmo assim, percebemos uma insistência em muitos gestores em contratarem soluções “miraculosas”, sem a maturidade suficiente para tirar proveito das mesmas.

Plano de saúde no pacote de benefícios flexíveis

Pouca gente sabe que colocar o plano de saúde no programa de benefícios flexíveis pode ser um tiro no próprio pé.

Quando o recurso para o pacote de benefícios flexíveis é limitado, o melhor a se fazer é procurar os melhores fornecedores de benefícios e abrir uma quantidade mais limitada de opções para o funcionário. Isso vai, consequentemente, impactar nos custos.

As empresas que já possuem experiência com programas robustos de benefícios flexíveis já entenderam que, para incluir o benefício saúde no pacote, é necessário abrir poucas opções de mudança. Se houver alguma opção, é oferecido um produto específico e com algumas restrições e limitações de acesso.

Isso ocorre porque quando você dá ao funcionário a opção de aderir a um plano mais básico ou a um mais arrojado, de acordo com seu número de pontos, provavelmente você levará esse funcionário a fazer essa escolha de upgrade apenas quando tiver alguma complicação de saúde, alguma cirurgia ou tratamento de alto custo, o que caracteriza como um alto risco de sinistro iminente.

Quando isso acontece, ele entra na categoria de seleção de risco, tão temida pelas operadoras e medicinas de grupo. Essa é a opção, na mão do funcionário, de contratar um produto de saúde somente quando lhe convém, ou quando encontra um risco iminente.

Isso significa que as operadoras podem recusar o contrato ou os custos para sua empresa serão mais altos.

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A complexidade na gestão dos benefícios flex

Existe uma tendência entre os RHs em buscarem o modelo de benefícios flexíveis. No entanto, a maioria não entende a complexidade e o custo de gerir um programa desses que faça real sentido para os funcionários. Muitos, inclusive, nem sequer oferecem um pacote de benefícios relevante hoje, pois não conhecem as necessidades dos seus funcionários.

Numa situação dessas, é necessário dar um passo para trás, ouvir os funcionários, pensar em alternativas sustentáveis financeiramente e que não sejam tão trabalhosas para o RH.

Gerenciar bem os benefícios básicos, principalmente o plano de saúde, pode gerar receita para contratação de outros serviços que irão fortalecer o menu da empresa! Pensar em um seguro de vida com subsídio academia, ou um plano de saúde com coleta de exames em casa, podem impactar muito na rotina dos funcionários.

Então, antes de fazer um grande investimento ou mudança, não sei deixe levar pelo que está em alta no LinkedIn. Entenda o que, de fato, vai trazer mais qualidade de vida para seus funcionários e conversar com os objetivos da sua empresa.

O que é sinistralidade? Definição + exemplos

O que é sinistralidade? Definição + exemplos

No mundo dos seguros, o índice de sinistralidade é um indicador da estabilidade financeira de uma seguradora. É a relação entre as perdas pagas e os prêmios ganhos. 

Ou seja, uma comparação de quanto a empresa gastou acertando sinistros e quanto ganhou com clientes pagantes. 

Sinistralidade de plano de saúde 

A sinistralidade no plano de saúde é expressa como a proporção entre despesas de saúde reembolsadas aos segurados e os prêmios recebidos. As seguradoras de saúde no Brasil determinam o índice de sinistralidade de acordo com base nas despesas médicas e receitas do ano anterior. 

Caso o índice de sinistralidade ultrapasse o valor acordado no contrato, a empresa deverá pagar o percentual extra à seguradora.

Fórmula do índice de sinistralidade

A fórmula da sinistralidade é composta por sinistros pagos mais despesas de ajuste divididos pelo total de prêmios ganhos multiplicado por cem.

Índice de sinistralidade = Total de sinistros + Despesas de ajuste / Total de prêmios ganhos * 100%

Onde:

  • Os sinistros pagos são a quantia em dinheiro paga pela seguradora para a liquidação de sinistros.
  • A despesa de ajuste de sinistro é o dinheiro incorrido pela seguradora para investigar e verificar sinistros.
  • O total de prêmios ganhos é a quantia em dinheiro (prêmios) paga pelos clientes à seguradora.

Para que é usada uma sinistralidade?

O índice de sinistralidade é uma ferramenta simples para sua seguradora obter uma visão de alto nível de como está financeiramente. Além disso, a sinistralidade é utilizada nos cálculos de reajuste do plano de saúde.

Se a empresa gasta mais com sinistros do que ganha em prêmios, isso é uma bandeira vermelha. Isso significa que eles precisam cobrar prêmios mais altos ou ser mais seletivos em sua análise de risco.

A única maneira de uma seguradora funcionar é permanecer lucrativa. Se perderem dinheiro para reivindicar acordos ano após ano, eventualmente ficarão sem dinheiro. Correm o risco de fechar as portas e deixar os clientes bastante insatisfeitos com o processo.

É comum que um índice de sinistralidade flutue de ano para ano, pois é definido de acordo com o reajuste que a empresa sofrerá da operadora. Isso gera custos a mais porque os funcionários realizaram muitas consultas ou cirurgias.

As seguradoras costumam ter uma visão muito mais ampla do índice de sinistralidade. Frequentemente olham para períodos de 5 anos em vez de apenas 1 ano.

O que é uma boa sinistralidade?

Diferentes empresas e diferentes ramos de seguro têm diferentes definições do que é uma boa sinistralidade. Em um ano com muitos sinistros devido a pandemia, por exemplo, seu índice de sinistralidade pode estar bem acima de 100%. 

Qualquer número de 0 a 99% significa que eles ganham mais prêmios do que pagando em perdas, mas não é tão simples assim.

As seguradoras também têm despesas operacionais que nada têm a ver com sinistros: salários de corretores, aluguel, contas de serviços públicos, café do escritório e assim por diante. 

O índice de despesas é muito parecido com o índice de sinistralidade. Em vez de comparar a receita com o pagamento de perdas, ele compara a receita com as despesas operacionais.

Quando você adiciona o índice de sinistralidade ao índice de despesas, obtém o índice combinado, que é um quadro mais completo da saúde financeira de uma empresa.

Depois de pagar por perdas e despesas, é comum que uma seguradora fique com menos de 5% de seu faturamento. 

Dessa pequena parcela, eles ainda precisam reservar dinheiro para suas reservas de caixa. As seguradoras sempre mantêm uma reserva disponível para pagar sinistros que seus atuários sabem estatisticamente que virão em breve.

Com tudo isso em mente, muitas empresas consideram aceitável um índice de sinistralidade em torno de 60-70%, ao qual chamamos de Break-even. Isso lhes dá sobras suficientes para pagar as despesas e fazer reservas. O índice de perda aceitável, entretanto, varia muito de empresa para empresa.

Implicações da sinistralidade nos reajustes de plano de saúde

Como dito anteriormente, o Break-even das operadoras está próximo dos 70% de sinistralidade, mas o que isso significa para uma empresa que oferece um plano de saúde para seus funcionários?

Vamos imaginar que uma empresa paga uma fatura de plano de saúde mensal de R$10.000,00 para uma operadora, o que significa um gasto de R$120.000,00 anualmente. O ideal é que os gastos dos seus beneficiários não superem 70% dos prêmios pagos (R$84.000,00, nesse caso), porque senão a operadora terá prejuízo.

Para facilitar o entendimento, você pode imaginar que esse dinheiro é uma espécie de “caixa” disponível para seus funcionários utilizarem a rede e serviços do plano, mas sempre obedecendo a esse limite de 70%.

Caso seus beneficiários utilizem além dessa marca, provavelmente você receberá um reajuste equivalente no próximo aniversário do seu contrato.

Por isso, é muito importante acompanhar os índices de sinistralidade do seu plano de saúde e entender os perfis de utilização dos seus funcionários, pois isso te permite fazer ações de gestão do risco.

Você pode, por exemplo, identificar potenciais ofensores de sinistro dentre sua população (como crônicos, heavy users) e acompanhar esses casos para garantir que estejam usando o plano de saúde da maneira correta.

O uso incorreto do plano de saúde também pode elevar a sinistralidade, uma ida ao pronto-socorro, por exemplo, deve ser feita apenas em emergências, pois custa muito mais do que um agendamento em clínica. A 4Health foi capaz de reduzir em 71% as idas ao pronto socorro de um cliente, evitando R$318.677,54 em sinistro.

Portanto, se os beneficiários não forem instruídos na melhor forma de usar o plano de saúde, isso pode comprometer a sinistralidade da empresa e, consequentemente, aumentar o reajuste.

É importante que sua corretora ou consultoria de benefícios te ajude a identificar os riscos e traçar um plano de ação para manter seu plano de saúde sustentável financeiramente para a empresa.

Implicações da sinistralidade para seguradoras

As seguradoras ganham dinheiro e permanecem solventes quando pagam menos sinistros do que o prêmio que recebem em um determinado período. 

Quando uma seguradora paga regularmente uma proporção maior de prêmios em sinistros, ela pode ter problemas financeiros, perder seu capital e deixar de pagar sinistros futuros. 

Portanto, é sempre aconselhável que a sua seguradora mantenha índices de sinistralidade adequados para continuar no negócio. Essa proporção difere entre os setores de seguros e alguns setores podem ter uma proporção mais alta do que outros setores. 

Por exemplo, seguros de propriedades e acidentes tendem a ter uma taxa de sinistralidade menor do que os planos de saúde.

Vantagens de analisar a sinistralidade

Algumas das vantagens de analisar o índice de sinistralidade das operadoras são as seguintes:

  • Ajuda a determinar a lucratividade da seguradora.
  • A comparação dos índices de sinistralidade entre diferentes seguradoras pode nos fornecer informações úteis sobre os negócios e as diferenças nos modelos de negócios dessas empresas.
  • Essa proporção ajuda a determinar os prêmios de futuras apólices, pois as empresas recebem feedback regular das apólices emitidas e ajustam os preços para se manterem competitivas e lucrativas.

Contate um consultor de benefícios profissional

Na 4Health, nossa equipe de consultores de benefícios experientes tem décadas de experiência nos dando uma vantagem competitiva. 

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Empresas emocionalmente saudáveis

Empresas emocionalmente saudáveis

Qual o impacto da cultura organizacional e do estilo de liderança nas emoções do seu time?

Muito se tem falado sobre a necessidade de apoio emocional nesse período de pandemia. De uma forma ou de outra, cada um vive as suas crises alternadamente.

Por conta disso, uma enxurrada de lives, bate-papos e encontros para se falar das emoções viraram rotina em muitas organizações.

Positivamente, o impacto desses debates tem transformado alguns ambientes de trabalho, que passaram a valorizar a transparência dos sentimentos e oferecer ferramentas para ajudar cada profissional a lidar com os mesmos.

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Mas de nada adianta ter um espaço “perfeito”, disponibilizar ferramentas, se a cultura da empresa não expressa esse estilo verdadeiramente. De nada adianta se os líderes levantam bandeiras diferentes, muitas vezes não tão explícitas, mas que colidem diretamente com outro discurso.

Se a direção da sua empresa deseja construir um ambiente saudável emocionalmente, antes de qualquer coisa, é necessário garantir:

1. Liberdade para falhas e espaço para aprender com elas.

 

2. Estimular a vulnerabilidade, a humildade do não saber, da dúvida, difundir a cultura do “você não precisa estar 100% certo a maior parte do tempo”. Promova a autenticidade, espaço para dizer o que pensa mesmo com dúvida, oportunidades para troca e crescimento pessoal. Esse ambiente promove a ajuda mútua e o fortalecimento do time porque baixa a guarda de uma forma geral.

 

3. Fortaleça todas as formas de feedback positivo. Reforce cada ponto bom, recompense, empodere o seu time, abra espaço para fala e não silencie o que não for bom.

 

4. Não dê eco ao fracasso, evite dar espaço demais para destacar o que não foi bom, mas foque no aprendizado que isso traz e como é possível crescer a partir dessa consciência.

 

5. Disponibilize ferramentas de apoio e suporte emocional.

 

Ambientes saudáveis são mais leves, livres de pressões, trazem a compaixão, o olhar personalizado para o dia a dia, sem deixarem de ser profissionais!

 

Este artigo foi escrito por Débora Maia, Diretora de Expansão, Novos Negócios e Qualidade de Vida da 4Health – Inteligência em Saúde e Benefícios, e atua há 25 anos na área de Saúde e Programas de Benefícios

Médico de confiança – Por que é importante ter um?

Médico de confiança – Por que é importante ter um?

Como em qualquer relacionamento, é preciso ter proximidade, tempo de convivência e confiança na relação entre médico e paciente. Esse profissional será o responsável pelo acompanhamento da sua saúde, sendo sua referência para tratar a maioria dos problemas e, se necessário, encaminhá-lo a um especialista.

Ao atuar preventivamente, seu médico terá condições de oferecer mais qualidade no atendimento. Afinal, a prioridade deve ser a manutenção da sua saúde e não simplesmente o tratamento de uma doença.

Como paciente, você precisa estar aberto a interagir com o médico eleito, abrir seus sentimentos e sensações para que os melhores resultados sejam obtidos. Com a tecnologia atual, muitos já chegam ao consultório com uma análise pessoal do que pode estar acontecendo em seu corpo. No entanto, é importante confiar no especialista, pois ele é a pessoa habilitada para compreender o que está acontecendo com sua saúde.

Ao fazer o acompanhamento de rotina, você garante a revisão periódica da sua saúde por meio de exame clínico, aconselhamento médico e realização de exames adequados ao seu perfil de risco, considerando seu histórico familiar, hábitos de vida, histórico de saúde e exames anteriores.

O mais importante de tudo isso é eleger alguém da sua confiança, goste de conversar e tenha a liberdade de recorrer sempre que sentir algo errado com a sua saúde. Dessa forma, a eficiência dos tratamentos pode aumentar, evitando a realização de exames ou a prescrição de medicamentos desnecessários.

Quando temos um médico que nos conhece há algum tempo, ele nos tranquiliza na hora certa e nos orienta de forma direta e personalizada, quando necessário.

O mais bacana disso tudo é que a nossa saúde ganha um olhar atencioso e profundo. Indicadores que passariam despercebidos sob o olhar de outros médicos, passam a ter destaque especial frente ao nosso médico de confiança, que por nos conhecer tão bem, tem maior assertividade na conclusão dos casos e precisão no diagnóstico.

Como escolher um médico de confiança?

Se você ainda não tem um médico de confiança, deve escolhê-lo sem demora e não aguardar uma situação mais séria para eleger um profissional idôneo. 

Selecionamos alguns critérios e regras básicas de segurança, mas mesmo assim, sabemos que aspectos mais subjetivos, como a empatia e personalidade do profissional, também devem ser levados em consideração.

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Confira 6 dicas para escolher seu médico de confiança:

Ser recomendado por alguém

Pergunte aos familiares e amigos se eles conhecem algum médico de confiança e procure conhecer a especialidade do mesmo.

Ter um histórico profissional registrado

Para ter certeza de que o especialista é respeitado no meio, pesquise o currículo do mesmo no site do conselho regional de medicina (cada estado tem o seu) e da sociedade ou associação brasileira da especialidade a que ele dizpertencer.

Disponibilidade

Embora esta não seja uma regra, alguns médicos não se incomodam em passar para o paciente o número do seu celular, se colocando à disposição para atender, caso surjam dúvidas. Este é um ponto muito positivo.

Dar preferência à especialização

O ideal é que você adote um clínico geral como seu médico de confiança, mas as mulheres geralmente adotam seu ginecologista como médico geral. É importante destacar que, para algumas doenças e problemas específicos, você deverá sempre buscar o especialista indicado. Ao avaliar o currículo do profissional, vale a pena saber em quais áreas se especializou e quais são os casos que atende com mais frequência.

Comprometimento

É comum a ocorrência de imprevistos na área da saúde que podem gerar atrasos, ou até mesmo o cancelamento da sua consulta. Busque o profissional que, na maioria das vezes, cumpra o compromisso marcado contigo.

Transmitir segurança

A maioria das pessoas, quando buscam ajuda médica, já estão com algum problema de saúde ou preocupadas com algum sintoma que ainda não sabem o que representa. 

O médico, além de atenção, deve oferecer segurança. Demonstrar domínio sobre o que está falando, conversar bastante, investigar o caso (através do pedido de exames etc.) e tranquilizá-lo(a), quando necessário.

Lembre-se: caso o primeiro profissional que você visite não lhe dê confiança, disponibilidade ou segurança suficiente, não hesite em visitar um outro profissional, afinal, com saúde não se brinca!

Dicas para aproveitar ao máximo sua consulta médica 

É muito comum pensarmos que basta chegar ao consultório e dizer o que está sentindo para que o médico faça o diagnóstico. No entanto, o paciente pode adotar uma série de atitudes que não só facilitam a consulta médica, como também ajudam o médico a chegar a um diagnóstico mais preciso.

Veja 11 dicas e saiba o que fazer para aproveitar ao máximo a sua consulta:

  1. Agende a consulta com antecedência. Não deixe para agendar na última hora quando estiver com algum sintoma e precisar se consultar com urgência.
  2. Chegue ao consultório pelo menos 10 minutos antes do horário marcado, assim evita que a sua consulta atrase.
  3. Leve os exames anteriores, pois facilita e orienta melhor o médico a fazer o diagnóstico.
  4. Faça uma lista dos medicamentos que você toma, incluindo o horário e a dosagem de cada um.
  5. Informe o histórico de doenças familiares, pois algumas doenças são hereditárias e podem estar relacionadas ao seu caso.
  6. Leve os diagnósticos anteriores e informe o médico caso tenha doença crônica ou alergia.
  7. Use roupas confortáveis para facilitar o exame médico.
  8. Faça uma lista dos sintomas que sente ou já sentiu. Dizer ao médico facilita muito e a consulta fica mais completa.
  9. Leve um acompanhante se for necessário: os pacientes idosos e menores de idade devem sempre ir à consulta com algum responsável.
  10. Não saia do consultório com dúvidas: você não deve sair com dúvida do consultório em hipótese alguma, questione sempre. Não tenha medo de dizer que não entendeu. O diagnóstico e tratamento devem ficar sempre claros, para que você possa entender qual é a gravidade da doença e os cuidados que deve tomar.
  11. Fique atento à receita médica, certifique-se que estão claros o nome do remédio, a dosagem e horário da medicação.

Por que não esconder informações do seu médico de confiança?

 Não esconda nada do médico de confiança, mesmo que a informação pareça pouco importante. Qualquer informação relevante omitida pode alterar por completo o diagnóstico e levar o médico a acreditar que está fazendo o melhor para o paciente, quando na verdade pode estar piorando ainda mais o problema.

Quando devo ir ao pronto socorro?

Um dos motivos mais importantes para se ter um médico de confiança são as idas indevidas ao pronto socorro, o desperdício de tempo com a demora na espera da triagem no PS, os riscos de contaminação e até mesmo a falta de eficiência no tratamento, uma vez que no pronto socorro o que prevalece é a redução imediata do sintoma (febre, dor, tosse, desmaio, etc.), e não o tratamento em si.

Principalmente neste momento de pandemia, devemos evitar ao máximo sair de casa sem extrema necessidade. O Pronto Socorro deve ser usado em casos de urgência e emergência. Entenda as diferenças:

EMERGÊNCIA 

É todo caso em que há ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de tratamento médico imediato. Alguns exemplos de emergências são: parada cardiorrespiratória, hemorragias volumosas e infartos que podem levar a danos irreversíveis e até ao óbito.

URGÊNCIA 

É uma situação que requer assistência rápida, no menor tempo possível, a fim de evitar complicações e sofrimento. São exemplos de urgência: dores abdominais agudas e cólicas renais.

Quanto mais grave for a situação do paciente, mais rapidamente ele será atendido, independente da ordem de chegada. Quando se trata de urgência e, principalmente, de emergência, tempo é vida.

Por que devo evitar o uso do Pronto Socorro por motivos de rotina?

  • Porque o atendimento de urgência combate somente os sintomas, não investiga a causa da doença.
  • O atendimento em Pronto Socorro também não lhe dá direito ao retorno e acompanhamento com o mesmo médico.
  • Grande risco de contrair doenças contagiosas, devido a concentração de pessoas com os mais variados problemas de saúde.
  • Atendimento emergencial, muitas vezes sem atenção ao tratamento a longo prazo.

Caso você apresente uma situação incompatível com atendimento em Pronto Socorro, dirija-se ao seu médico de confiança, para que ele possa fazer o diagnóstico, tratar o problema atual e prevenir futuras doenças.

Diante disso tudo, você não tem mais desculpas, que tal conversar com os amigos e familiares e procurar um médico que possa acompanhar você a longo prazo? A sua saúde vai agradecer! 

Este artigo foi escrito por Kelly Souza, especialista em promoção da saúde e qualidade de vida na 4Health Consultoria.

Erros no Home Office

Erros no Home Office

O home office é uma realidade na vida de muitas pessoas nos dias de hoje e deve seguir de forma definitiva por muito mais tempo. Sendo assim, é importante estar atento na forma como se trabalha, especialmente a postura, para evitar problemas.

Alguns dos problemas que podem surgir a longo prazo são contraturas na lombar, hérnias de disco, cifose, compressão do nervo ciático, escoliose, bursites e tendinites. Sem falar nas dores nas costas, problemas para dormir e implantação de hábitos nada saudáveis.

Confira alguns erros que você pode estar cometendo no home office e como corrigi-los:

 

Sentar errado e não ter uma cadeira adequada

É importante manter a coluna o mais reta possível, braços e joelhos em 90º e os pés bem apoiados no chão. Evitar ficar com as pernas cruzadas ou sentar-se sob a perna por longos períodos, pois essas posições comprimem o nervo, prejudicando a circulação e favorecendo inchaços nos pés.

Ao escolher a cadeira de trabalho, procure modelos com ajuste de altura, apoio para os braços e rodinhas.

 

Não fazer pausas para alongamentos e exercícios

Os especialistas indicam que, logo pela manhã, é valido realizar algum exercício como “aquecimento” da musculatura, que pode ser uma caminhada pelo quarteirão, por exemplo. Ao final do dia, é fundamental realizar o alongamento dos músculos, pois irá ajudar a ter uma boa noite de sono.

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Ficar muito tempo na mesma posição e passar do horário de trabalho

Com o aumento das reuniões online, tendemos a passar muito mais tempo sentado na mesma posição, o que pode levar a tensão muscular e inflamação dos músculos da região glútea e dores na região do pescoço, devido ao excesso de estresse e longo período na frente do computador. Levante a cada 30 ou 40 minutos para beber água, alongar ou ir ao toalete. Colocar um alarme pode te ajudar a lembrar de se levantar. Trabalhar de maneira excessiva com frequência, além dos problemas posturais, pode prejudicar significativamente a rotina de sono.

 

Não separar trabalho e casa

Pode ser complicado em algumas situações ter uma estação de trabalho 100% adequada dentro de casa. Mas, se possível, separe um ambiente exclusivo para trabalhar, mesmo que seja apenas uma mesa com uma cadeira adequada. Não trabalhe deitado na cama ou sofá. Essas posições aumentam a tensão muscular e favorecem inflamações.

 

Alimentação no Home Office

Alguns erros alimentares que podem estar prejudicando seu trabalho e sua saúde em casa. Devido à grande demanda por trás do home office, podemos cair na tentação de colocar hábitos alimentares nada saudáveis no dia a dia, como: não ter horário para as refeições, comer trabalhando, substituir as principais refeições por lanches, ter muitas guloseimas e snacks a disposição, não tomar água e/ou substituir por bebidas açucaradas e/ou energéticas.

Procure colocar um alarme para avisar o horário das refeições, planeje o seu dia e tenha as refeições já prontas ou pré prontas. Não espere a fome aparecer para escolher o que vai comer, tenha opções rápidas de lanches saudáveis e evite comprar guloseimas e snacks, deixe uma garrafa de água a sua disposição e prepare chás ao longo do dia.

É possível melhorarmos um pouco a cada dia. Sabemos que o nosso bem estar está relacionado a muitas coisas e muitos fatores, mas pequenos hábitos e algumas mudanças irão ajudá-lo a ter uma qualidade de vida melhor!

Este artigo foi escrito por Kelly Souza, especialista em promoção da saúde e qualidade de vida na 4Health Consultoria.