Programas de saúde corporativos muitas vezes são negligenciados pelos gestores. Mas, desde já, afirmamos: trata-se de um tremendo equívoco, uma vez que o sucesso de qualquer empresa passa necessariamente por uma equipe motivada, saudável e de bem com a vida.
Assim, é certo que dar a devida atenção aos programas de saúde corporativos é uma medida crucial a qualquer negócio. Mais do que dar respaldo aos colaboradores, trata-se de uma garantia de longo prazo para a própria empresa.
Acontece que, muitas vezes, as empresas não conseguem explorar ao máximo todas as possibilidades que seus programas de saúde – sejam eles internos ou mesmo ligados ao plano de saúde empresarial – têm a oferecer.
Em quase todas as ocasiões, isso acontece por alguma falha de comunicação, uma má execução das atividades ou ainda por mero desconhecimento.
Antes de mais nada, é preciso ter em mente que o programa de saúde precisa ser bem estruturado e condizente com a realidade de cada negócio. Por isso, contar com o auxílio de uma consultoria de benefícios ou mesmo de uma boa corretora de seguros para estruturar a área na sua empresa é um primeiro passo importante.
Em um segundo momento, é preciso ter certeza de que todos os benefícios e projetos oferecidos são de conhecimento da equipe de colaboradores. Afinal, são eles os principais beneficiados e, como tal, devem ser também eles os principais interessados.
Assim, hoje vamos mostrar como obter o máximo desempenho dos programas de saúde corporativos. Além de mostrar a importância deles para a sua empresa, você terá dicas para maximizar suas vantagens e tornar seu ambiente de trabalho, literalmente, mais saudável.
Qual a importância dos programas de saúde empresarial?
É preciso encarar os programas de saúde corporativos como um aspecto fundamental para o crescimento de qualquer empresa. Afinal, não é nenhuma novidade que o bem-estar físico e mental dos colaboradores é fator importante para a produtividade.
Atualmente, mais do que garantir bom atendimento médico e psicológico aos funcionários, contar com um bom programa e oferecer convênio médico empresarial são formas de atrair e, principalmente, reter talentos.
Diferentes pesquisas mostram que pessoas que trabalham em locais com programas de saúde para empresa são mais motivadas e demonstram maior satisfação pelo local onde trabalham. A perspectiva positiva chega a ser 50% maior em comparação ao grau de satisfação de colaboradores que atuam em negócios que não oferecem o benefício.
A razão por trás disso está num sentimento de acolhimento. Colaboradores que percebem que têm respaldo para o caso de precisarem de atendimento médico se sentem mais seguros e protegidos no ambiente de trabalho. Isso ajuda a reter os melhores talentos.
Esse ponto, aliás, nos leva a outra razão para se investir em programas de saúde empresarial.
Isso porque uma das grandes preocupações das empresas atualmente está nas chamadas doenças ocupacionais. Lesão por Esforço Repetitivo (LER), Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORTS) e Lesão por Trauma Cumulativo (LTC) são alguns exemplos.
Negócios que possuem bons programas de saúde para garantir o bem-estar dos funcionários têm menor número de ausências e maior controle sobre a saúde dos seus colaboradores.
Isso permite que se elabore e se invista em programas de prevenção, o que diminui o absenteísmo e assegura bons números no longo prazo.
Como obter o melhor desempenho dos programas de saúde para empresa?
Avalie se programa gera indicadores consistentes
Bons programas de saúde corporativos são aqueles que apresentam indicadores mensuráveis e consistentes, que se possa levantar mês a mês. Mas apenas isso não basta.
É preciso também que haja um grupo responsável por acompanhar os indicadores e levá-los a sério, de modo a avaliar onde é preciso investir para que os números melhorem no médio e longo prazos.
Existem vários indicadores que servem para mensurar a saúde corporativa. Entre os mais conhecidos estão o absenteísmo, o FAP e o NTEP.
Absenteísmo
Ele se refere à frequência dos colaboradores no local de trabalho. Quanto mais alto o índice, maior o número de faltas ou atrasos.
No geral, convencionou-se considerar este índice saudável quanto ele não ultrapassa os 4%. Qualquer valor acima disso indica que há problemas que precisam de atenção.
Há inúmeros motivos que podem aumentar o absenteísmo, mas nos últimos anos as doenças relacionadas à saúde mental ganharam especial atenção.
Assim, entre as causas mais comuns de absenteísmo estão o estresse, a ansiedade e a síndrome de burnout.
FAP
O Fator Acidentário de Prevenção, ou simplesmente FAP, é outro indicador muito importante quando se consideram os programas de saúde corporativos.
Este índice calcula o valor que a empresa deverá fornecer ao trabalhador em caso de aposentadorias especiais ou custos por afastamento.
Vale ressaltar que ele trata de doenças que têm ligação com o ambiente de trabalho, como problemas na coluna, perda auditiva ou asma ocupacional, para ficar apenas em algumas. Novamente, quanto maior o índice, maior o gasto da empresa.
Programas de saúde para empresa são um importante meio para identificar esse tipo de ocorrência e criar meios de diminuir os índices.
NTEP
Menos conhecido que os anteriores, o NTEP também é um importante indicador para se mensurar a saúde do quadro de colaboradores.
Trata-se da sigla para Nexo Técnico Epidemiológico. Esse indicador busca verificar quais doenças ou acidentes se relacionam com a atividade profissional.
Como você pode perceber, trata-se de um indicador fundamental para se desenvolver estratégias de prevenção.
Além disso, ele serve para embasar e/ou refutar casos que são levados à justiça.
Certifique-se de que os objetivos do programa são claros
Muitas vezes os programas de saúde corporativos existem, mas sem muito critério. Por mais que sejam sempre bem-vindos, projetos de prevenção e iniciativas voltadas ao bem-estar de colaboradores podem estar sendo feitos sem muita conexão com a realidade.
Procure se certificar que os programas de saúde para empresa que você desenvolve ajudarão de fato a melhorar a situação laboral em seu negócio. Eles devem ter por base o próprio histórico do seu negócio ou então de empresas com atividades semelhantes.
Da mesma forma, o plano de saúde empresarial deve considerar uma rede de atendimento que condiz com as necessidades de seus colaboradores.
Lembre-se sempre que o convênio para empresas não deve ser um mero benefício de papel, mas sim algo que dê resposta efetiva quando houver necessidade.
Mantenha um histórico sobre a saúde dos funcionários
Há pouco citamos a importância de se investir em indicadores consistentes. Isso é feito a partir da análise de dados sobre medicina ocupacional, atestados médicos e outras informações referentes a cada um dos colaboradores.
Procure manter esses dados sempre atualizados. Programas de saúde corporativos que mantêm um histórico dos colaboradores são mais eficazes na hora de estabelecer ações de médio e longo prazo, mas sobretudo são melhores ao intervir de maneira pontual.
Imagine, por exemplo, que sua empresa trabalhe com operações de máquinas que emitem ruído. Nesse caso, exames auditivos periódicos são uma exigência até para poder trabalhar formas de diminuir a poluição sonora.
Ocorre que trabalhadores respondem de maneira diferente a esse tipo de ambiente. Em alguns casos, os exames poderão apontar que algum funcionário necessite de um atendimento mais personalizado a fim de se evitar danos mais graves no futuro.
Acompanhe de perto os casos graves e crônicos
Este ponto tem ligação direta com o anterior.
Mantendo o exemplo, imagine que os exames de rotina em um de seus colaboradores apontou para algum grau de perda auditiva. Independentemente de isso ter sido provocado pelo ambiente de trabalho ou ser algo anterior, é certo que a exposição constante ao barulho pode vir a agravar o quadro.
Por causa disso, realizar acompanhamento médico mais de perto desse funcionário, encaminhando-o para tratamento específico, é muito importante.
Primeiro, para garantir o bem-estar futuro do colaborador. Segundo, para assegurar que sua empresa terá em seus quadros um funcionário plenamente apto para a função pelo período que for necessário.
Mantenha seus colaboradores atualizados
Faça um teste: encaminhe via formulário de e-mail para todos os seus colaboradores um questionário sobre o programa de saúde de seu negócio e sobre o plano de saúde empresarial que você oferece a eles. E, de posse das respostas, avalie o quanto eles estão por dentro de tudo que se oferece.
É bem provável que muitos dos colaboradores não estejam tirando o máximo proveito. No caso dos planos de saúde, é possível que eles estejam mais inteirados sobre a cobertura, mas talvez não conheçam algumas possibilidades de atendimento que podem ser úteis – terapias alternativas podem estar entre elas.
Mas o grande gap de conhecimento talvez esteja nas possibilidades que sua empresa oferece no programa de saúde interno. Algumas empresas disponibilizam, por exemplo, aconselhamento psicológico de urgência e os colaboradores nem sabem.
Por isso, manter o time atualizado é fundamental para se conseguir o máximo desempenho de programas de saúde corporativos.
Desenhe um plano de comunicação com ações periódicas, inovadoras e capazes de comunicar de forma clara todos os pontos positivos do programa atual. Afinal, como seus colaboradores vão fazer bom uso dos benefícios se nem sabem o que está incluso? Atualize e dê destaque às informações!
Conheça bem as responsabilidades de cada ente
Programas de saúde corporativos funcionam a partir da integração de várias frentes.
Em primeiro lugar, é preciso contar com o auxílio de uma corretora ou de uma consultoria de benefícios para que ela faça a intermediação com a operadora do plano de saúde empresarial – e, claro, para auxiliar no desenho do melhor programa para a sua empresa.
Depois, é preciso que o RH de sua empresa tenha uma base com informações consistentes sobre a saúde dos colaboradores. Como mencionamos anteriormente, essa base servirá de apoio para a realização de programas de saúde eficientes.
Por fim, certifique-se de que seus colaboradores estejam bem munidos de informações de modo a saber seus direitos e, eventualmente, obrigações para o bom andamento de cada programa de saúde laboral.
Tenha cenários de médio e longo prazo
Políticas públicas bem feitas na área de saúde devem trabalhar em duas frentes: a medicina curativa e a medicina preventiva. Afinal, enquanto a primeira tem por objetivo o atendimento de urgência, a segunda pretende melhorar a qualidade de vida das pessoas.
O mesmo pensamento precisa ser considerado nos programas de saúde corporativos.
Empresas que investem em prevenção têm melhores resultados em todos os indicadores. Mas, para que isso aconteça de forma efetiva, é preciso trabalhar com cenários de médio e longo prazo.
Assim, atue de forma a garantir que a equipe responsável conheça todas as vulnerabilidades e desafios. Verifique se ela realiza ajustes sempre que necessário. E, claro, garanta que ela tenha autonomia para atuar da melhor maneira para isso.
Considerações finais
Sabemos que, nas empresas, não importa o seu tamanho, os desafios diários são muitos. Por isso, muitas vezes manter o foco na saúde acaba não sendo prioridade – o que é um grande erro. Afinal, sem saúde ninguém trabalha direito. É preciso investir na saúde – seja ela física, mental ou espiritual.
Um fato interessante é que o mais simples dos programas de benefícios pode ter um grande impacto se houver uma preocupação genuína por parte da empresa durante a estruturação e divulgação dessas vantagens. As pessoas gostam de se sentir especiais, ouvidas e percebidas.
Outro ponto que fragiliza qualquer programa de saúde é um clima organizacional ruim. Nesta situação, toda e qualquer iniciativa, mesmo que seja sensacional, será avaliada ou percebida de forma negativa. Por outro lado, um clima interno positivo sempre favorece a comunicação, a valorização das iniciativas e o entendimento dos objetivos.
Como vimos hoje, investir em programas de saúde corporativos é um ponto importantíssimo para o bom andamento do seu negócio. E tirar o máximo proveito deles não é uma tarefa das mais díficeis.
Comece planejando. Estabeleça objetivos a curto e médio prazos, analisando as reais necessidades do seu time.
Tenha em mente que a pauta “saúde” precisa estar presente no dia a dia da sua empresa. Assim, promova palestras, bate-papos e workshops que incentivem o seu colaborador a pensar mais e melhor na sua saúde.
E busque novidades no mercado, estando sempre atento às mudanças.
A tecnologia veio para ficar e as empresas que possuem ferramentas tecnológicas para oferecer a seus clientes possuem muito valor. Hoje em dia, no mercado de planos de saúde e seguros, algumas empresas despontaram usando o título de Health Tech, que é um termo reconhecido para denominar empresas altamente tecnológicas na área da saúde.
Ao se deparar com uma empresa se denominando Health Tech, muitos RHs acreditam que essa empresa será melhor e mais inovadora do que uma corretora/consultoria, mas será que isso é verdade?
A Health Tech entrega mais serviços que a corretora de planos de saúde?
Existe um entendimento no mercado, de que uma Health Tech te dará todas as informações e serviços que uma corretora dará. A nível de entrega, você terá relatórios e indicadores detalhados sobre o seu cenário.
No entanto, o que muitos gestores se esquecem, é que essas informações precisam ser interpretadas, novas políticas e fluxos precisam ser pensados e aplicados, o que geralmente não é feito por uma Health Tech.
Nos deparamos muito com situações em que o RH está lotado de números e relatórios, mas não sabe o que fazer com todas essas informações.
Além disso, é muito comum encontrar corretoras com uma tecnologia tão proeminente quanto de uma Health Tech. Na 4Health, por exemplo, utilizamos plataforma própria para demandas e gestão do plano de saúde, BI para gestão de sinistralidade, análises preditivas da carteira e auditoria, automação das demandas operacionais, entre outros. Mas além de tudo isso, ainda trazemos toda nossa expertise em gestão de planos de saúde para transformar essas informações em economia e eficiência para nossos clientes.
Informação e tecnologia são sempre bem-vindas, desde que sejam usadas para tornar sua empresa mais eficiente, gerar economia, aumentar a qualidade de entrega dos seus benefícios para os funcionários e para que estejam integradas com o seu negócio. Afinal, não adianta de nada ter uma infinidade de relatórios e deixá-los guardados na gaveta.
Outro caso comum é de empresas que contratam diversos fornecedores: uma Health Tech, uma administradora de benefícios e uma empresa de programas de qualidade de vida, mas a informações provenientes de cada uma não são integradas, não existe um trabalho em conjunto, então o processo não flui.
Não escolha seus fornecedores pelo título, mas pelas entregas
Existem muitas corretoras e consultorias que possuem processos altamente tecnológicos, então ao escolher qualquer fornecedor para sua empresa, vá além do título que ele se autodenomina, vá além do que é reconhecido como tendência, avalie o que está sendo oferecido e entenda o impacto positivo para sua empresa.
Na 4Health, unimos processos altamente tecnológicos e expertise de mercado para tornar os planos de saúde e benefícios de nossos clientes eficientes. Entre em contato hoje para conversar com um de nossos especialistas!
Quais as características de uma boa corretora de planos de saúde ou consultoria de benefícios?
É claro que, de acordo com sua realidade, cada gestor trará uma resposta diferente para essa pergunta. Cada um tem um entendimento do que faz uma boa corretora de planos de saúde.
Percebemos que muitos gestores acreditam que uma boa corretora de planos de saúde é aquela que oferece o melhor preço ou muitas vantagens. O que eles não sabem, é que existem corretoras que distorcem os preços no início do processo de concorrência ou negociação, com o objetivo de acabar com os concorrentes.
Somente uma vez que já foram escolhidos como fornecedor, apresentam os valores reais que a empresa vai pagar pelo plano de saúde. Geralmente, mais altos do que apresentaram inicialmente.
O que torna uma corretora de planos de saúde boa?
De uma forma geral, uma boa corretora/consultoria que realiza a gestão do plano de saúde e benefícios, deve oferecer as melhores condições de custo-benefício para seu cliente.
É dever desse fornecedor ter a sensibilidade para entender as reais necessidades e condições do seu contratante, para então direcioná-lo na contratação do melhor plano de saúde e pacote de benefícios que se encaixe na sua realidade, e que trará mais qualidade de vida para os funcionários.
Um outro ponto, é que algumas corretoras e consultorias oferecem uma lista muito extensa de benefícios e diferenciais. Ao fazer isso, colocam muito dinheiro na mesa, mas essa conta não fecha.
Num primeiro momento, são oferecidos muitos “presentinhos” e serviços adicionais para o cliente, mas num segundo momento, a corretora precisará recuperar esse investimento.
Isso leva o fornecedor a pressionar indiretamente o seu contratante a trocar o plano de saúde, porque assim, o primeiro será comissionado pela operadora. A médio ou longo prazo, o corretor vai tentar recuperar esse dinheiro, de uma forma ou outra.
Isso pode ser desastroso! O plano de saúde só deveria ser trocado quando há um grande desgaste na relação da empresa com o prestador de serviço; ou quando os custos estão incompatíveis com a realidade financeira; ou os serviços não estão atendendo as necessidades dos funcionários.
Trocar apenas porque o corretor diz que está na hora de olhar o mercado pode gerar uma grande carga de trabalho desnecessária para a empresa.
Como avaliar uma corretora/consultoria de benefícios?
Avalie a ética, os valores transmitidos pela corretora, desde a sua comunicação online, até no atendimento do vendedor e do gerente de contas
Escolha o fornecedor que mostra ter condições de tornar o programa de saúde e benefícios sustentável, que vai entender a fundo o seu cenário e te auxiliar nas tomadas de decisões
Escolha um prestador que não vai te forçar a realizar trocas de plano de saúde a cada fim de contrato, como uma forma de ganhar mais dinheiro com a sua empresa
Não avalie a quantidade de serviços oferecidos, se concentre naquilo que faz sentido para sua empresa e peça detalhes para entender como é a entrega de cada um.
Peça um detalhamento de cada cotação de plano de saúde para se certificar de que a corretora não está distorcendo os preços. Uma prática comum, por exemplo, é alterarem a quantidade de beneficiários por faixa etária para apresentar um custo mais baixo. Não se deixe enganar!
Contate uma consultoria de benefícios reconhecida pelo mercado
Na 4Health, prezamos pela total transparência com nossos clientes, desde o primeiro contato. Contamos com diversos prêmios e cases de sucesso.
Para obter mais informações sobre como um de nossos consultores de benefícios pode ajudá-lo a escolher e implementar um plano de saúde para seus funcionários, entre em contato hoje para discutir como sua empresa pode alcançar um nível mais alto de desempenho!
No mundo dos seguros, o índice de sinistralidade é um indicador da estabilidade financeira de uma seguradora. É a relação entre as perdas pagas e os prêmios ganhos.
Ou seja, uma comparação de quanto a empresa gastou acertando sinistros e quanto ganhou com clientes pagantes.
Sinistralidade de plano de saúde
A sinistralidade no plano de saúde é expressa como a proporção entre despesas de saúde reembolsadas aos segurados e os prêmios recebidos. As seguradoras de saúde no Brasil determinam o índice de sinistralidade de acordo com base nas despesas médicas e receitas do ano anterior.
Caso o índice de sinistralidade ultrapasse o valor acordado no contrato, a empresa deverá pagar o percentual extra à seguradora.
Fórmula do índice de sinistralidade
A fórmula da sinistralidade é composta por sinistros pagos mais despesas de ajuste divididos pelo total de prêmios ganhos multiplicado por cem.
Índice de sinistralidade = Total de sinistros + Despesas de ajuste / Total de prêmios ganhos * 100%
Onde:
Os sinistros pagos são a quantia em dinheiro paga pela seguradora para a liquidação de sinistros.
A despesa de ajuste de sinistro é o dinheiro incorrido pela seguradora para investigar e verificar sinistros.
O total de prêmios ganhos é a quantia em dinheiro (prêmios) paga pelos clientes à seguradora.
Para que é usada uma sinistralidade?
O índice de sinistralidade é uma ferramenta simples para sua seguradora obter uma visão de alto nível de como está financeiramente. Além disso, a sinistralidade é utilizada nos cálculos de reajuste do plano de saúde.
Se a empresa gasta mais com sinistros do que ganha em prêmios, isso é uma bandeira vermelha. Isso significa que eles precisam cobrar prêmios mais altos ou ser mais seletivos em sua análise de risco.
A única maneira de uma seguradora funcionar é permanecer lucrativa. Se perderem dinheiro para reivindicar acordos ano após ano, eventualmente ficarão sem dinheiro. Correm o risco de fechar as portas e deixar os clientes bastante insatisfeitos com o processo.
É comum que um índice de sinistralidade flutue de ano para ano, pois é definido de acordo com o reajuste que a empresa sofrerá da operadora. Isso gera custos a mais porque os funcionários realizaram muitas consultas ou cirurgias.
As seguradoras costumam ter uma visão muito mais ampla do índice de sinistralidade. Frequentemente olham para períodos de 5 anos em vez de apenas 1 ano.
O que é uma boa sinistralidade?
Diferentes empresas e diferentes ramos de seguro têm diferentes definições do que é uma boa sinistralidade. Em um ano com muitos sinistros devido a pandemia, por exemplo, seu índice de sinistralidade pode estar bem acima de 100%.
Qualquer número de 0 a 99% significa que eles ganham mais prêmios do que pagando em perdas, mas não é tão simples assim.
As seguradoras também têm despesas operacionais que nada têm a ver com sinistros: salários de corretores, aluguel, contas de serviços públicos, café do escritório e assim por diante.
O índice de despesas é muito parecido com o índice de sinistralidade. Em vez de comparar a receita com o pagamento de perdas, ele compara a receita com as despesas operacionais.
Quando você adiciona o índice de sinistralidade ao índice de despesas, obtém o índice combinado, que é um quadro mais completo da saúde financeira de uma empresa.
Depois de pagar por perdas e despesas, é comum que uma seguradora fique com menos de 5% de seu faturamento.
Dessa pequena parcela, eles ainda precisam reservar dinheiro para suas reservas de caixa. As seguradoras sempre mantêm uma reserva disponível para pagar sinistros que seus atuários sabem estatisticamente que virão em breve.
Com tudo isso em mente, muitas empresas consideram aceitável um índice de sinistralidade em torno de 60-70%, ao qual chamamos de Break-even. Isso lhes dá sobras suficientes para pagar as despesas e fazer reservas. O índice de perda aceitável, entretanto, varia muito de empresa para empresa.
Implicações da sinistralidade nos reajustes de plano de saúde
Como dito anteriormente, o Break-even das operadoras está próximo dos 70% de sinistralidade, mas o que isso significa para uma empresa que oferece um plano de saúde para seus funcionários?
Vamos imaginar que uma empresa paga uma fatura de plano de saúde mensal de R$10.000,00 para uma operadora, o que significa um gasto de R$120.000,00 anualmente. O ideal é que os gastos dos seus beneficiários não superem 70% dos prêmios pagos (R$84.000,00, nesse caso), porque senão a operadora terá prejuízo.
Para facilitar o entendimento, você pode imaginar que esse dinheiro é uma espécie de “caixa” disponível para seus funcionários utilizarem a rede e serviços do plano, mas sempre obedecendo a esse limite de 70%.
Caso seus beneficiários utilizem além dessa marca, provavelmente você receberá um reajuste equivalente no próximo aniversário do seu contrato.
Por isso, é muito importante acompanhar os índices de sinistralidade do seu plano de saúde e entender os perfis de utilização dos seus funcionários, pois isso te permite fazer ações de gestão do risco.
Você pode, por exemplo, identificar potenciais ofensores de sinistro dentre sua população (como crônicos, heavy users) e acompanhar esses casos para garantir que estejam usando o plano de saúde da maneira correta.
O uso incorreto do plano de saúde também pode elevar a sinistralidade, uma ida ao pronto-socorro, por exemplo, deve ser feita apenas em emergências, pois custa muito mais do que um agendamento em clínica. A 4Health foi capaz de reduzir em 71% as idas ao pronto socorro de um cliente, evitando R$318.677,54 em sinistro.
Portanto, se os beneficiários não forem instruídos na melhor forma de usar o plano de saúde, isso pode comprometer a sinistralidade da empresa e, consequentemente, aumentar o reajuste.
É importante que sua corretora ou consultoria de benefícios te ajude a identificar os riscos e traçar um plano de ação para manter seu plano de saúde sustentável financeiramente para a empresa.
Implicações da sinistralidade para seguradoras
As seguradoras ganham dinheiro e permanecem solventes quando pagam menos sinistros do que o prêmio que recebem em um determinado período.
Quando uma seguradora paga regularmente uma proporção maior de prêmios em sinistros, ela pode ter problemas financeiros, perder seu capital e deixar de pagar sinistros futuros.
Portanto, é sempre aconselhável que a sua seguradora mantenha índices de sinistralidade adequados para continuar no negócio. Essa proporção difere entre os setores de seguros e alguns setores podem ter uma proporção mais alta do que outros setores.
Por exemplo, seguros de propriedades e acidentes tendem a ter uma taxa de sinistralidade menor do que os planos de saúde.
Vantagens de analisar a sinistralidade
Algumas das vantagens de analisar o índice de sinistralidade das operadoras são as seguintes:
Ajuda a determinar a lucratividade da seguradora.
A comparação dos índices de sinistralidade entre diferentes seguradoras pode nos fornecer informações úteis sobre os negócios e as diferenças nos modelos de negócios dessas empresas.
Essa proporção ajuda a determinar os prêmios de futuras apólices, pois as empresas recebem feedback regular das apólices emitidas e ajustam os preços para se manterem competitivas e lucrativas.
Contate um consultor de benefícios profissional
Na 4Health, nossa equipe de consultores de benefícios experientes tem décadas de experiência nos dando uma vantagem competitiva.
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A sua empresa oferece plano de saúde ou está em busca de um? Em caso afirmativo, é provável que você se deparou com o termo “coparticipação no plano de saúde”.
Ao contratar o plano de saúde empresarial, o RH decide livremente quais coberturas considera necessárias para montar uma proteção sob medida, de acordo com as necessidades, condições e expectativas dos colaboradores.
O termo coparticipação, no plano de saúde, é o modelo de apólice em que a empresa e funcionário dividem os gastos do serviço médico. Seu departamento de RH tem dúvidas sobre ele? Descubra todas as suas características e como se aplica.
O que é a coparticipação no plano de saúde?
Segundo a definição da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), coparticipação é:
“o mecanismo de regulação financeira que consiste na participação do beneficiário na despesa assistencial a ser paga diretamente à operadora, em caso de plano individual e familiar, ou à pessoa jurídica contratante, em caso de plano coletivo, após a realização de procedimento”.
Isto significa que a coparticipação no plano de saúde é a porcentagem que o beneficiário paga cada vez que utiliza o plano de saúde, como exames e consultas. O teto não pode ultrapassar 40% do valor do procedimento, conforme a Resolução Normativa nº433 da ANS.
Como funciona a coparticipação no plano de saúde?
Quando se opta pelo plano de saúde com coparticipação, o pagamento é mensal e o custo por utilização dos serviços varia conforme a seguradora e a especialidade médica a que foi utilizada, uma vez que uma consulta.
Esta medida é implementada com o objetivo de sensibilizar para o uso responsável dos serviços médicos e conferir ao segurado um preço inferior no seu prémio.
Qual é a diferença entre coparticipação e sem coparticipação?
A principal diferença entre um plano de saúde com coparticipação e um sem coparticipação é a participação do segurado no custo do benefício.
Além disso, a coparticipação implica um custo menor no preço do seguro em relação à versão sem coparticipação, e geralmente essa modalidade é aconselhável para as empresas que têm baixo índice de idas ao médico.
Qual será o custo dos serviços médicos com coparticipação?
É importante que, antes de contratar o plano de saúde com coparticipação, tenha certeza do custo de cada um dos serviços médicos, pois podem variar de uma empresa para outra. Em geral, quanto mais barato for o preço premium, maiores serão os valores de coparticipação.
Para citar alguns exemplos, uma consulta de clínica geral pode representar um pagamento de R$20 a R$120 e uma consulta de cuidados especializados, entre R$30 e R$200, a depender do seguro escolhido.
A coparticipação é recomendada para sua empresa?
O plano de saúde com coparticipação vale a pena se os funcionários desejam cuidados de saúde de qualidade mas não precisam ir ao médico com muita frequência.
A priori, os seguros de saúde com coparticipação são mais baratos, mas é importante que não olhe apenas o preço ao contratar um plano de saúde. Leve em consideração a utilização que seus funcionários fazem.
Se o perfil é de alto consumo, a coparticipação pode tornar o prêmio mais caro a longo prazo. Compreender como funciona o plano de saúde empresarial pode ajudar na saúde financeira da instituição.
Qual o melhor plano de saúde para sua empresa? Assista ao vídeo:
Seu RH procura por um plano de saúde para funcionários ?
Se o seu departamento de Recursos Humanos está em busca de um seguro em grupo para funcionários, é provável que desejem uma cobertura de seguro ideal com um custo atraente.
Se pensar em contratar uma apólice de saúde com coparticipação e tem dúvidas, o melhor que pode fazer é consultar uma corretora de seguros de confiança para o informar de tudo o que necessita.
Como empresa líder em consultoria, a 4Health pode aconselhar a sua organização e, ao mesmo tempo, obter a melhor negociação junto às seguradoras para os seus funcionários. Você cuida dos funcionários e nós cuidamos da gestão de benefícios sob medida.
O plano de saúde empresarial é um benefício significativo para 94,3% dos funcionários, de acordo com nosso Ranking de Benefícios Corporativos, e temos a capacidade de moldar nele um conteúdo real, que fará bem aos seus funcionários por muitos anos. Entre em contato conosco hoje!
A quantidade de solicitações de portabilidade de planos de saúde sem carência cresceu cerca de 50% nos quatro primeiros meses deste ano, segundo mostra estudo feito pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Possivelmente você sabe como funciona a portabilidade no que diz respeito à mudança do provedor de serviços de telecomunicações. Porém, como gestor(a) de Recursos Humanos, você sabe como fazer a portabilidade de plano de saúde da sua organização?
Diversos são os motivos pelos quais podem optar por mudar de seguradora e considerar um plano de grupo que se ajuste ao seu financeiro, enquanto continua a oferecer cobertura aos seus funcionários.
Se a sua empresa pensa em realizar a portabilidade de plano de saúde, é possível que surjam dúvidas sobre como funciona o processo. Tal como, preciso esperar até o aniversário do plano de saúde para realizar a troca?
Então, por onde o seu departamento de Recursos Humanos pode começar?
A portabilidade de seguro saúde traz vantagens, como transferir a apólice e utilizar os benefícios sem necessidade de carência. Vejamos como isso pode ser feito.
O que é portabilidade de plano de saúde?
Ao estabelecer a cobertura de seguro saúde para empresas, os empregadores geralmente se comprometem com a seguradora por um ano. A portabilidade de plano de saúde é a opção pela qual a sua empresa pode mudar a provedora de benefícios para funcionários.
À medida que o ano do plano chega ao fim, o corretor de seguro saúde da empresa pode entrar em contato com o empregador para saber se a empresa ainda tem cobertura que funcione para seus funcionários e pode oferecer novas cotações de seguro saúde.
Os motivos pelos quais sua empresa pode considerar a mudança de plano de saúde incluem:
Ir para outra seguradora devido a mudanças nas taxas;
Escolher diferentes tipos de planos de seguro saúde para empresas;
Selecionar de um nível de plano de saúde diferente (como bronze, prata ou ouro).
Por exemplo, você e seus funcionários podem economizar dinheiro mudando para um novo plano de seguro saúde completo ou coparticipativo mais barato.
Ao considerar a mudança de seguro de saúde em grupo, certifique-se de ler seu contrato para ver se há taxas à alteração ou cancelamento do plano.
Fatores a considerar a portabilidade de plano de saúde empresarial
Aqui estão três áreas importantes a serem consideradas ao avaliar um novo plano de saúde empresarial:
Custo
Obter novas cotações de seguro saúde para empresas pelo menos uma vez por ano pode ajudá-lo a verificar se ainda tem a cobertura certa para sua empresa, ao mesmo tempo que se certifica de que sua empresa não está pagando mais do que o necessário.
A maior motivação para considerar a portabilidade do plano de saúde corporativo quase sempre é o custo, buscando mais economia. Mas é importante fazer um exercício corajoso antes da decisão final. Esse vídeo apresenta algumas dicas para avaliar se o custo do plano de saúde da sua empresa é realmente sustentável.
Assista ao vídeo para saber como avaliar:
Cobertura
Dependendo do perfil de saúde de seus funcionários, você pode pensar em mudar para um plano coparticipativo mais baixo (se seus trabalhadores usam pouco médicos) ou franquia completa mais baixa (se eles precisam utilizar serviços médicos com frequência).
Força de trabalho
Se o seu negócio cresceu com a chegada de novos funcionários, pode fazer sentido explorar uma variedade de opções adicionais de seguro saúde em grupo capazes de atender melhor às necessidades de todos os seus trabalhadores, dando-lhes mais opções.
Como fazer a portabilidade do plano de saúde para empresas?
Realizar a portabilidade é um direito garantido a todos os beneficiários de planos de saúde contratados a partir de 01/01/1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98.
O plano atual deve ter sido contratado após 1º de janeiro de 1999 ou ter sido adaptado à Lei dos Planos de Saúde (Lei nº 9.656/98)
O plano de destino deve ter faixa de preço compatível com o plano atual
O contrato deve estar ativo, ou seja, o plano atual não pode estar cancelado
O beneficiário deve estar em dia com o pagamento das mensalidades
O beneficiário deve ter cumprido o prazo mínimo de permanência no plano:
1ª portabilidade: 2 anos no plano de origem ou
3 anos se tiver cumprido a Cobertura Parcial Temporária (CPT) para uma Doença ou Lesão Preexistente.
Se já tiver feito portabilidade antes, o prazo de permanência exigido é de pelo menos 1 ano; ou de 2 anos caso tenha feito portabilidade para o plano atual com coberturas não previstas no plano anterior.
Visto que mudar a cobertura de saúde da sua empresa é uma decisão importante, você deve sempre trabalhar com um agente licenciado que pode ajudá-lo a encontrar a solução de saúde certa para a sua empresa.
Como a 4Health com a portabilidade do plano de saúde da minha empresa?
A 4Health pode ajudá-lo a manter seu plano de saúde da sua empresa atual ou começar o processo de portabilidade de plano de saúde empresarial que se adapte às suas necessidades do seu pessoal.
Com 4Health, você obtém:
Atendimento ao cliente: com gerentes de contas dedicados e agentes licenciados, estamos comprometidos em ajudar sua empresa a encontrar o plano de grupo certo.
Melhores preços: temos os melhores preços em qualquer produto que vendemos devido à nossa proximidade com as operadoras.
Defesa pessoal: a 4Health atua como defensora e ponto de comunicação com a seguradora. Você pode continuar a nos contatar com perguntas sobre seu plano, reivindicações ou faturamento, mesmo depois de inscrever-se em seu novo plano de seguro saúde para pequenas empresas.
Ao realizar cotações com a 4Health para comparar orçamentos e considerar todas as suas opções, você pode economizar dinheiro encontrando um plano mais acessível.
Mudar de plano de saúde para empresas pode ser uma grande decisão. Felizmente, os agentes licenciados da 4Health estão aqui para ajudar a responder às suas perguntas.
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